O Ministério Público Federal em Goiás, informou que a Operação Preposto, que tem como alvo o ex-governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, é um desdobramento da Operação Lava Jato e decorre de acordo de leniência e colaboração premiada, firmados pelo MPF e a Construtora Norberto Odebrecht juntamento com seus executivos.
A operação tem o objetivo de provar crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa atribuídos a Perillo, no valor de R$ 12 milhões em recursos desviados
Por determinação da 11ª Vara Federal da Seção Judiciária de Goiás, estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão temporária e 14 mandados de busca e apreensão nas cidades goianas de Pirenópolis, Aruanã, Aparecida de Goiânia, e Goiânia, além de Campinas (SP) e São Paulo. Ao todo, 65 policiais participam das ações.
Informa, ainda, que também são alvos da operação o ex-presidente da Agência Goiana de Transporte e Obras (Agetop), Jayme Eduardo Rincon, o filho dele, Rodrigo Godoi Rincon, o policial militar Márcio Garcia de Moura, o ex-policial militar e advogado Pablo Rogério de Oliveira e o empresário Carlos Alberto Pacheco Júnior.
A investigação foi iniciada em junho de 2017, perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo a nota do MPF, em julho de 2018 a Justiça Federal autorizou acesso a e-mails e a extratos de ligações telefônicas dos investigados, bem como às suas respectivas localizações, com base em informações das antenas das operadoras de celulares.