.
Eles foram instituídos pelo papa Gregório XIII no final do século 16 porque o ano não tem exatos 365 dias. O período que a Terra completa uma volta em torno do Sol é 365,2422 dias. E esta é a razão da homenagem chamarmos o nosso calendário atual de gregoriano.
Os astrônomos então encontraram no acréscimo a recompensa para essa defasagem no Calendário Gregoriano. Basicamente, para um período de quatro anos, acrescenta-se um dia, o 29 de fevereiro ao calendário.
A primeira regra para saber se ano é bissexto é entender se ele é divisível por 4. – 2008, por exemplo, se encaixa nessa regra. Segundo, não entram anos divisíveis por 100, exceto aqueles que também são divisíveis por 400 – é o caso do ano 2000. Na prática, quase todos os anos divisíveis por quatro são bissextos. As últimas exceções foram os anos de 1800 e 1900, e as próximas serão 2100 e 2200.
Ainda no ano 46 a.C, o imperador romano Júlio Cesár, foi o primeiro a reformar a contagem do tempo. Vem dessa época algumas explicações curiosas para o costume de introduzir um dia a mais em alguns anos. No chamado calendário juliano, o último mês do ano era fevereiro. Por isso, o “bônus” caía exatamente nesse período, como acontece até hoje.
“A diferença é que o dia extra não era o último do mês, mas o sexto dia antes do mês de março, que era contado duas vezes. Daí vem o nome bissexto”,
afirma astrônomo Amâncio Friaça, da USP a revista Supertinteressante.
Este método não é infalível, pois a cada 8 mil anos teremos um dia sobrando no calendário terrestre. Os cientistas esperar desenvolver uma nova regra ou mecanismo que possa regularizar esta falha no futuro.
com a revista Superinteressante