Abapa e Ufob dão mais um passo na modelagem do índice de contribuição econômica do agro no Oeste da Bahia

O diretor executivo da Abapa, Lidervan Morais, entregou, no último dia 12 de dezembro, três computadores tipo desktop e três notebooks para a Universidade Federal da Bahia (UFOB). Os equipamentos foram recebidos pelo reitor da universidade, Jacques Antonio de Miranda, e pelo Superintendente de Inovação, Tecnologia e Desenvolvimento Regional, Erick Samuel Rojas Kajavilca. Com eles, os pesquisadores da universidade poderão avançar na modelagem de um indicador de contribuição econômica para algumas cadeias produtivas da região. Este projeto integra um conjunto de ações desenvolvidas em parceria pela entidade e a academia, em diversas áreas da pesquisa científica. Além da UFOB, a Abapa tem trabalhos em conjunto com a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), dentre outras.

Trata-se de uma complementação ao Índice de Desenvolvimento Rural (IDR), já elaborado pela Ufob, em parceria com a Abapa. Este índice foi aplicado a nove municípios do Oeste da Bahia: Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, Formosa do Rio Preto, Correntina, Riachão das Neves, Baianópolis, São Desidério, Cocos e Jaborandi, produtores de algodão, e mais quatro municípios integrantes de um “grupo controle”, onde o agro ainda não entrou.

De acordo com Erick Kajavilca, com o IDR, se constatou que, nos municípios onde o algodão está presente, há evidente evolução na qualidade de vida das pessoas e da situação socioeconômica da comunidade. Agora, diz o professor, a meta é ainda mais arrojada, pois se pretende ir a fundo na contribuição das cadeias produtivas para a economia do município. “Isso depende de muitas variáveis e dados complexos e nem sempre fáceis de encontrar. O que podemos adiantar é que as potencialidades do agro são muito maiores do que a gente vê”, afirma.

“Esta é mais uma prova do quanto a união entre o poder público e a iniciativa privada pode frutificar. A criação destes índices nos permite analisar objetivamente a conjuntura econômica da região, em especial, dos municípios que produzem algodão. Assim podemos comparar a situação regional com a de outras localidades, na Bahia e no Brasil, criando uma referência para balizar as decisões, seja de que está diretamente ligado a essas cadeias produtivas, como dos governos e da própria universidade. Medir é necessário para gerenciar”, afirma Morais.

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