Na última semana, a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) promoveu o curso de Boas Práticas e Novas Tecnologias Fitossanitárias com ênfase em pulverizadores terrestres, para uma turma de 45 alunos no Centro de Treinamento e Tecnologia, em Luís Eduardo Magalhães. O curso foi destinado aos profissionais do setor agrícola e aberto para a comunidade.
Participaram gestores de fazendas a operadores diretamente envolvidos com a aplicação, que tiveram acesso a um dia de aula teórica e prática, com apresentação de conteúdos sobre eletrônica e sensores em pulverização terrestres.
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“O nosso principal objetivo foi apresentar as novas tecnologias do mercado. Mostramos as tecnologias de aplicação pulsada e as de aplicação por sensores, que podem ser usadas junto ao programa da Abapa, onde temos que controlar todas as plantas remanescentes depois da safra para que ela não fique ali como uma planta hospedeira de pragas e doenças, até que chegue a nova safra”, explicou o professor e doutor Henrique Campos.
Dentro do contexto, Henrique explica ainda que a pulverização pulsada é um novo sistema disponível no mercado para que não aconteça pressões de oscilações ao longo da pulverização e está diretamente ligado com a qualidade da aplicação, sendo usado também para mitigar parte da pulverização que pode não atingir o alvo e contaminar a área do vizinho, áreas de preservação permanente e de povoamento urbano, por exemplo.
Já os sensores, detectam as plantas em tempo real e ao mesmo tempo pulverizam apenas a planta que escolhida para ser controlada, como o controle da planta de algodão remanescente após a cultura no meio de outras plantas daninhas. A capacitação foi realizada em parceria com a Sabri Sabedoria Agrícola e Savefarm Pulverização Seletiva.