O alecrim, além de ser um tempero clássico da culinária mediterrânea, é uma planta que carrega simbolismo, aroma intenso e múltiplos usos medicinais. Cultivado em vasos, ele traz charme a cozinhas, varandas e jardins verticais. Mas, apesar de sua fama de resistente, é comum vê-lo definhar quando não recebe os cuidados adequados. Galhos ressecados, folhas murchas ou amareladas e crescimento travado são sinais de alerta de que algo precisa mudar. A seguir, conheça 5 passos fundamentais para recuperar seu alecrim e garantir que ele volte a crescer vigoroso e aromático.
Entre os erros mais frequentes no cultivo de alecrim está o excesso de água — e ele costuma ser fatal. Por ser uma planta originária de regiões secas e rochosas, o alecrim está adaptado a longos períodos sem chuva. Quando plantado em vaso, o solo precisa secar completamente entre uma rega e outra. Já a falta d’água por longos períodos também prejudica, deixando a planta estressada e murcha.
O que fazer: toque o solo com o dedo indicador. Se estiver úmido, adie a rega. Se estiver seco e soltando da borda do vaso, é hora de molhar, mas sem encharcar. Regue sempre nas bordas, evitando o acúmulo direto na base da planta.
Se o alecrim estiver há muito tempo no mesmo vaso ou apresentar crescimento estagnado, o problema pode estar nas raízes comprimidas ou na qualidade do substrato. O solo encharcado, mal drenado ou empobrecido compromete a oxigenação e os nutrientes essenciais.
O que fazer: escolha um vaso de barro ou cerâmica com excelente drenagem e ao menos 30 cm de profundidade. Use uma mistura leve e aerada: 50% terra vegetal, 30% areia grossa e 20% composto orgânico. Se preferir, adicione um pouco de perlita ou carvão ativado para melhorar ainda mais a circulação de ar nas raízes.
Pouca gente sabe, mas a exposição solar é o fator que mais influencia na produção de óleos essenciais do alecrim — aqueles responsáveis pelo seu perfume marcante. Em ambientes internos ou com iluminação fraca, ele perde vigor, fica opaco e começa a murchar lentamente.
O que fazer: leve seu vaso para um local que receba pelo menos 5 horas de sol direto por dia. Varandas, janelas voltadas para o norte ou jardins com boa insolação são ideais. Se cultivado em apartamento, priorize locais próximos às janelas e, se possível, complemente com luz artificial de cultivo.
A poda não apenas remove partes danificadas, como também estimula o rebrotar de novos galhos mais fortes. Um alecrim negligenciado e ressecado pode renascer com podas leves e bem orientadas.
O que fazer: use tesoura de poda limpa e esterilizada para cortar galhos secos ou fracos, sempre acima de um nó saudável. Evite podar mais de 30% da planta de uma só vez. Após a poda, aguarde uma semana antes de fertilizar.
Embora o alecrim não seja exigente com adubação, plantas enfraquecidas podem se beneficiar de um reforço nutricional, desde que bem dosado. O excesso de adubo, especialmente o rico em nitrogênio, pode prejudicar mais do que ajudar.
O que fazer: a cada dois meses, adicione ao solo húmus de minhoca, farinha de ossos ou compostos orgânicos suaves. Isso fortalece as raízes e estimula a brotação, sem sobrecarregar a planta com estímulos artificiais.
Com um pouco de paciência e ajustes simples, é possível transformar um alecrim murcho em uma planta revigorada, cheia de aroma e beleza. Ao respeitar as necessidades naturais da espécie — como luz, solo seco e espaço para crescer — você garante uma planta duradoura, produtiva e cheia de vida.
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