Aumento nos casos de síndromes respiratórias preocupam o Hospital do Oeste - Foto: Divulgação
Os casos de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), caracterizado por inflamação severa dos pulmões, têm preocupado as equipes médicas no Hospital do Oeste (HO), unidade vinculada ao governo estadual e administrada pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) no município de Barreiras, no Oeste da Bahia.
Segundo a Sesab (Secretaria da Saúde da Bahia), até a primeira quinzena de maio deste ano, quatro óbitos já foram registrados – entre eles o de uma jovem paciente no início deste mês – e 127 casos notificados pelo Hospital. Em 2024, os números chegaram a 16 óbitos e 245 notificações.
De acordo com a pneumologista Josana Roque, as condições climáticas desta época do ano, como o frio e o clima seco, favorecem a circulação de vírus como Influenza, Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e o SARS-CoV-2, causador da Covid-19.
“As vias respiratórias ficam mais ressecadas e vulneráveis. Além disso, as pessoas tendem a se aglomerar em locais fechados, o que facilita a propagação”, explica a médica. Além disso, os focos de incêndio nos arredores de Barreiras agravam o quadro, especialmente entre crianças, idosos e pessoas com comorbidades.
A Sesab, por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVEP), emitiu alerta epidemiológico sobre os casos de SRAG e Síndrome Gripal (SG). Com isso, o Hospital do Oeste intensificou ações de monitoramento e assistência diante da sazonalidade dos vírus Influenza A (H1N1 e H3N2) e B.
Até abril deste ano, a Sesab notificou 1.873 casos de SRAG em todo o estado, com 103 confirmações por Influenza e quatro mortes. Os municípios com maiores registros foram Salvador (47), Eunápolis (23), Lauro de Freitas (08), Porto Seguro (05) e Feira de Santana (02). As mortes ocorreram em Salvador (2), Entre Rios (1) e Barreiras (1).
A pneumologista destaca que, mesmo com número menor de casos em relação a 2024 — que registrou 245 notificações e 16 óbitos —, a SRAG representa alto risco de mortalidade intra-hospitalar.“Sinais como febre persistente, dificuldade ou desconforto para respirar indicam a necessidade de atendimento médico urgente.
“Evite automedicação e locais fechados”, recomenda Josana Roque. Ela ainda reforça a importância da vacinação e o uso de máscaras em locais fechados ou com aglomeração.
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