Alunos do projeto social de jiu-jitsu participam de aula inédita de primeiros socorros

Cerca de 40 alunos do projeto “Do Tatame para Vida”, que praticam gratuitamente a arte do jiu-jitsu, em Formosa do Rio Preto, na Bahia, participaram de curso inédito de primeiros socorros, obrigatório para quem exerce o esporte nas faixas marrom e preta. As aulas ensinam, principalmente, como ajudar as pessoas que precisarem de auxílio dentro ou fora do tatame.

LEIA MAIS: Portal do Cerrado

O curso é organizado pelo professor de jiu-jitsu Luciano Barreto e dirigida pelo enfermeiro Tássio Souza, que também é professor no Ceterp (Centro de Ensino Técnico Rio Preto). A primeira etapa contou com a presença dos alunos com idade a partir dos 12 anos e durou quatro horas. Todos puderam aprender as técnicas de primeiros socorros para situações como engasgo, ataque cardíaco e afogamento, por exemplo.

Embora o curso seja obrigatório para os integrantes do projeto que usam as faixas marrom e preta, o professor também abriu espaço para os alunos mais novos participarem. “Esta é uma excelente oportunidade para os mais jovens aprenderem desde cedo as técnicas de primeiros socorros, assim poderão ajudar qualquer pessoa dentro ou fora do tatame”, destaca Barreto.

Ainda de acordo com o professor, a ideia é que esta iniciativa seja ampliada já no mês que vem para os alunos que têm menos de 12 anos. Além disso, os participantes da primeira etapa começam a se preparar para participar da segunda fase do curso, que será focada na prática dos ensinamentos.

Esta é uma ação que se torna realidade graças à iniciativa do professor Luciano, das orientações do enfermeiro Tássio, do apoio dos pais e familiares dos alunos, além do suporte do Agronegócio Estrondo.

“Fico extremamente feliz e orgulhoso em poder proporcionar, com a ajuda do Tássio, essas orientações tão importantes para os alunos do projeto. Ao ver esses jovens aprendendo práticas necessárias à vida do ser humano, vejo que meu dever como educador está se expandindo para além do tatame, e isso não tem preço”,

conclui o professor.
cidade
Comentários (0)
Adicionar Comentário