Ana Amélia Câmara: A formosense que ama correr

Ana Amélia conquistou a segunda colocação em Barreiras no último dia 26 em Barreiras (BA)

A formosense Ana Amélia amava nadar. Nadou por anos maratonas aquáticas participando de diversas competições. A mais puxada delas, a travessia Mar Grande x Salvador na Bahia de Todos os Santos. Mas em busca de uma atividade física nova, ela que é formada em educação física, se apaixonou por corridas em 2012.

“Me apaixonei pelo asfalto. Comecei fazendo provas de 5 km, sem pretensões de pódio e nem de aumentar nenhum quilômetro a mais. Mas a corrida dá uma autoestima e um aforça de vontade que logo passei para 21 km em 2013 quando fiz a Meia Maratona no Rio de Janeiro.Pra mim foi uma experiência maravilhosa e muito gratificante“.

Ela diz que foi a partir desse dia que o asfalto a convidou pra dobrar a distância e logo encarou o desafio de percorrer os 42 km da Maratona de Salvador, conquistando seu primeiro pódio, ficando com a terceira colocação. Já em 2015, a atleta participou de sua primeira competição internacional em Santiago no Chile.
Em 2017, Ana Amélia resolveu desafiar os limites do corpo, correndo as maratonas de Salvador e do Rio de Janeiro. Em 2018, foi a vez de percorrer a maratona de Porto Alegre e novamente Salvador. Em 31 de dezembro desafiou o corpo percorrendo a ultramaratona que saiu da Igreja do Bonfim na lendária cidade baixa em Salvador até o bairro de Stella Maris. Depois de percorrer os 50 km foi dançar a noite inteira, naquela noite de “reveillon”, pra comemorar.

Percurso de 50km entre a Igreja do Bonfim e o bairro de Stella Maris Fonte: Google Maps

A Ana que gosta de desafios, resolveu apostar por acaso no Trail Run, uma modalidade com a interação com a natureza, as belas paisagens durante os trajetos e a solidariedade entre os participantes em trechos sinuosos das provas que leva atletas a superar a imprevisibilidade de bosques, montanhas, praias e dunas. Por acaso, entende-se que ela ia acompanhar amigos, “mas acabei gostando”, diz ela.

“Desde que comecei a correr trail, que é completamente diferente de corrida de rua, sem muita preparação pois minha praia é o asfalto, cheguei a três pódios”.

O primeiro deles foi no ano passado, no Desafio do Coco Trail Run, em Catu na região metropolitana de Salvador, onde conquistou a 4ª colocação no geral em uma prova de 21 quilômetros e a terceira colocada na mesma prova em 2019 na distância de 6 km: “Não estava muito preparada e optei pelos 6km”

No último domingo (26) em Barreiras na ATR- Arraial Trail Run, foi a segunda colocada na categoria sub 45 na distância de 25km. “Dificílima mas encantadora”.

“O esporte sempre esteve presente na minha vida, até porque minha profissão me aproximou mais ainda dele, mas o que mais me realiza não são os pódios, são os desafios vividos e conquistados. Seguirei correndo por aí até onde meus pés e pernas aguentarem”.

Sorte, Ana!

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Darlan A. Lustosa

Darlan Alves Lustosa é natural de Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, onde construiu uma sólida trajetória de envolvimento comunitário e defesa dos direitos locais. Com registro profissional 6978/BA e longa experiência como escritor e jornalista, Darlan é um entusiasta da política como ferramenta de transformação social. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a reportagens e artigos que buscam informar, educar e inspirar os leitores a participarem ativamente da vida cívica. Além de escrever para o Portal do Cerrado, Darlan também é sindicalizado e participa ativamente de iniciativas que promovem o desenvolvimento regional e o fortalecimento das causas populares. Sua atuação inclui a organização de eventos, como o Seminário de Combate ao Racismo Institucional e a Palestra do Defensor Público do Estado da Bahia, ambos realizados em Formosa do Rio Preto, com o objetivo de incentivar o diálogo e a justiça social. Darlan acredita que informar é um ato de responsabilidade social, e seu compromisso com a verdade e a precisão jornalística se reflete em cada publicação. Ele vê o Portal do Cerrado não apenas como um canal de notícias, mas como uma plataforma para fortalecer a voz do Oeste da Bahia e dos seus habitantes.