Em assembleia realizada na noite dessa quarta-feira (12) foi fundada em Formosa do Rio Preto na Bahia, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE. O evento contou com a participação de representantes dos poderes executivos e legislativos, professores, profissionais de saúde além da sociedade civil organizada.
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A Apae de Formosa do Rio Preto é uma iniciativa do empresário e agricultor Cláudio Barbosa do Santos, que chegou há três anos no município e foi diretor da unidade da Apae no município de Tucano na Bahia.
A iniciativa da Apae de Formosa do Rio Preto é do empresário Cláudio Barbosa do Santos
A Apae é é uma associação entre famílias, escolas, organizações de saúde e sociedade, para promover e articular ações de defesa dos direitos de pessoas com deficiência intelectual na perspectiva de inclusão social. Todo o trabalho é feito por voluntários, que se colocam a disposição do serviço de inclusão.
Inicialmente a Apae, funcionará na Rua Rosendo Barbosa, no centro da cidade, mas organizações sociais como a maçonaria já doou uma área para construção da sede própria e a já há doações para o custear o início da obra.
História
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – Apae – é fruto de um movimento no Brasil para prestar assistência médico-terapêutica as pessoas com deficiência intelectual. O movimento surgiu no Rio de Janeiro, em dezembro de 1954 com chegada dos diplomatas norte-americanos Beatrice e George Bemis, e não encontraram nenhuma entidade de acolhimento para um filho com a síndrome de Down.
De 1954 a 1962, surgiram outras Apae´s. Em 1962 foi criada a Federação Nacional das APAEs, inicialmente funcionando na cidade de São Paulo. O primeiro presidente da diretoria provisória eleita foi Antonio Clemente Filho. Em 1964, o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, então presidente do Brasil, apoiou a iniciativa para a aquisição de um prédio. Construiu-se então, no terreno onde hoje se localiza a atual sede do Rio de Janeiro. Com a aquisição da sede própria a Federação foi transferida para Brasília.
Adotou-se como símbolo a figura de uma flor ladeada por duas mãos em perfil, uma em posição de amparo e a outra de proteção.
Galeria
Este texto foi alterado para retirar a informação sobre doação*