Após matéria publicada no Portal do Cerrado no último dia 17 (reveja aqui), após denúncia dos vereadores Manuela da Saúde, Robertinho Andrade, Rosita Araújo, Lúcio e Meletinha sobre as péssimas condições da lavanderia do Hospital Municipal Drº Altino Lemos Santiago, a Prefeitura de Formosa do Rio Preto, publicou em seu site oficial, uma nota de esclarecimento nesta quinta-feira (19).
Veja nota da íntegra
Em relação à matéria intitulada de “Vereadores flagram irregularidade na lavanderia hospitalar em Formosa do Rio Preto”, publicada no Portal do Cerrado, a diretoria do Hospital Municipal Dr. Altino Lemos esclarece:
A operacionalização com máquina doméstica e tanquinho, mesmo que de forma provisória e emergêncial, não configura uma irregularidade, já que, como foi ressaltado no próprio texto, o serviço é essencial e não pode ser interrompido até que o equipamento original seja recuperado ou substituído.
Neste caso, o que é passível de fiscalização e auditoria, por parte dos nobres vereadores, inclusive, é a origem da máquina industrial, mencionada na matéria, adquirida pela antiga gestão, por valores nada módicos, e que deveria atender à demanda, mas que ficou um ano guardada no almoxarifado e quando finalmente entrou em uso apresentou defeito antes de completar o terceiro ciclo de lavagem. Também é merecedor de esclarecimento a ausência de marca, número de série e/ou contato do fabricante, denunciando a procedência duvidosa do equipamento, que foi condenado pela assistência técnica, por colocar em risco a vida de quem o manuseia.
Sobre o material de construção citado, este está sendo utilizado na readequação do setor, para comportar a lavadora e secadora, haja vista que a reforma geral realizada pela gestão anterior, onde foram gastos mais de R$ 500 mil, conforme placa afixada nas dependências do hospital, não contemplou a lavanderia, bem como outras alas e cômodos da unidade que encontram-se em condições precárias, como constatou o veículo de comunicação.
No que diz respeito às condições do enxoval hospitalar, de fato, alguns lençóis encontram-se rasgados e em estado avançado de desgaste, imposto pelo tempo de uso e as constantes lavagens que aceleram a degradação. Entretanto, o processo de higienização dos mesmos segue critérios rígidos e não impõem risco de contaminação aos pacientes nem aos funcionários, que, por sua vez, utilizam EPI’S, atendendo às normas trabalhistas. Vale ressaltar que a aquisição de novos lençóis, fronhas e cobertas, já está sendo providenciada. Seguem documentos e fotos que atestam a veracidade de todos os argumentos desta nota.