Assembleia aprova título de cidadão baiano para Júnior Marabá

O prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Júnior Marabá (PP), está prestes a se tornar oficialmente cidadão baiano, com a aprovação da concessão do título ao gestor pela Assembleia Legislativa da Bahia. Nascido em Rio Verde, no estado de Goiás, Marabá atua politicamente na cidade do Oeste baiano.

A proposta foi apresentada pelo deputado estadual Antônio Henrique Júnior (PP), que também representa a região oeste. De forma simbólica, a homenagem reconhece a atuação de Marabá no desenvolvimento de Luís Eduardo Magalhães, cidade que ele administra desde 2021.

Aprovação unânime e com dispensa de formalidades

A votação aconteceu no plenário da Alba, após acordo entre as bancadas do governo e da oposição, o que permitiu a dispensa das etapas regimentais, como a tramitação em comissões temáticas. Assim, o projeto ganhou agilidade e levado diretamente para a votação, já que no início do mês, o deputado Alan Sanches, barrou a votação título de cidadão baiano ao gestor, após crítica dele a postura de ACM Neto em relação ao interior do estado.

Apesar de a resolução já estar aprovada, a entrega oficial do título ainda não tem data marcada. A expectativa é de que a solenidade ocorra nas próximas semanas, em data a ser definida pela presidência da Assembleia.

Júnior Marabá mira novos voos na política

Com 34 anos, Júnior Marabá está em seu segundo mandato como prefeito de Luís Eduardo Magalhães, reeleito em 2024 com 83,52% dos votos válidos. Apesar de ter iniciado sua trajetória na oposição estadual, desde o fim do ano passado, ele tem se aproximado do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Eleito pelo União Brasil em 2020, deixou o partido para se filiar ao Progressistas, comandado no oeste baiano pela família de seu antigo seu secretário.

A princípio, o prefeito vem se articulando para uma possível candidatura a deputado federal em 2026, o que pode ampliar sua atuação na política baiana e nacional. A aprovação do título de cidadão baiano pode, portanto, reforçar sua legitimidade no estado ou uma jogada de marketing para ganhar os holofotes da imprensa.

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