Passados dois anos do assassinato da formosense Talita Moreira de Souza, quando foi encontrada degolada em Brasília, no dia 26 de fevereiro de 2017, até hoje a família ainda espera por respostas.
O corpo de Talita foi encontrado em um matagal próximo a entrada de um acampamento conhecido como Chico Mendes em Samambaia em Brasília. De acordo com a ocorrência da Polícia Civil, o corpo foi encontrado sem documentos e ela portava somente uma nota de dez Reais no bolso. Estava com um saco na cabeça e foi assassinada com um corte na garganta.
No último sábado (23) a família fez uma manifestação em Brasília para relembrar o caso e pressionar as autoridades por respostas.
Em novembro de 2017, em matéria do Correio Braziliense, a mãe de Talita dizia é muito difícil conseguir informações: “Eles (policiais) não me atendem. Às vezes, eu mando mensagem por WhatsApp, mas não me respondem”, relata. Além disso, Magali reclama que a investigação é lenta e que não explicam o que está acontecendo para ela. “Eles dizem que está andando, está andando… Queria saber para onde está andando”, questiona.
Talita teria saído de casa por volta das 6h de domingo (26/02/2017) em direção ao trabalho. Ela atuava como profissional de saúde em um hospital particular no fim da Asa Norte. Preocupada porque a filha não voltou para casa após o plantão, das 7h às 19h do domingo, a mãe registrou ocorrência do desaparecimento no mesmo dia à noite. Nesse momento, a mulher não sabia que o corpo localizado era o da filha, porque a jovem estava sem documentos.