Assassinatos caem, mas mortes por policiais crescem na Bahia

A Bahia registrou, no ano passado, 6.346 mortes violentas, de forma intencional, o que representa uma queda de 9,07% em relação a 2017, quando foram contabilizados  6.979 assassinatos.

A redução dos homicídios no estado ficou abaixo da média do país (10,43%). Os dados são  do 13º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado, ontem, pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Número de assassinatos por ano na Bahia

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As mortes por ações  policiais, porém, registraram forte alta  no Brasil (20,1%) e também na Bahia (9,36%).  

O conceito de mortes violentas intencionais analisa, em conjunto, alguns tipos de delito que acabam na morte de suas vítimas. Compõem o conceito os números de homicídios dolosos, latrocínios,  lesões corporais seguidas de morte e mortes decorrentes de intervenções policiais em serviço e fora dele. 

De acordo com o anuário, a redução na Bahia  atingiu dois tipos de crime, os casos de homicídio e de latrocínio. Nos casos de lesão corporal seguida de morte  o número absoluto de 2018 é maior que o de 2017 em um caso apenas, de 68 para 69.  A letalidade policial também aumentou. 

Homicídios na Bahia 

O número de homicídios  dolosos no território baiano, em 2018, chegou a 5.346 contra 6.009  registrado um ano antes, o que representa uma diminuição de 11%. Apesar desta queda, o estado liderou no ano passado este tipo de crime no país, superando  estados maiores em território e população, como é o caso de São Paulo, que teve 3.106 casos, e o Rio de Janeiro, com 4.950 vítimas.

Proporcionalmente, a Bahia fica em 6º lugar entre as que tiverem menor redução da taxa de homicídios quando comparados os dois últimos anos. A redução baiana nos casos do homicídio, é maior apenas que as de Rondônia (0,8%), Amapá (7,1%), Piauí (7,2%), Paraíba (5.7%) e Pará (4.5%). Os únicos dois estados em que o número de casos de homicídio não caiu foram Roraima, que passou de 190 para 336 casos,  e Tocantins,  de 355 para 381.

Mapa da Violência
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