Participando pela primeira vez da Corrida Internacional de São Silvestre, o atleta de Formosa do Rio Preto, Fábio Rodrigues de Souza vai largar no pelotão de elite entre os maiores corredores do mundo. O baiano de 23 anos, tem se destacado em várias corridas de rua no país, com vitórias importantes que o levaram a elite da São Silvestre. O pelotão de elite A tem 30 inscritos e o pelotão B, com 50.
Atualmente morando no Mato Grosso, onde se formou em educação física, Fábio já mostrava seu talento desde cedo pelas ruas de Formosa do Rio Preto. Quando ainda era adolescente, treinava solitariamente pelas ruas e estradas da cidade, guiado por seus sonhos e objetivos claros. Antes de se mudar para o Mato Grosso, Fábio participou de várias provas na Bahia, acumulando vitórias.
Seus sonhos estão ancorados no apoio incondicional de sua mãe, Maguinha, que vibra por cada passo do filho. Sua primeira participação em uma prova na capital baiana, teve apoio incondicional de formosenses que o levaram a Salvador.
São Silvestre
A Corrida Internacional São Silvestre é a mais tradicional do Brasil e uma das mais importantes da América Latina. Realizada no último dia do ano, reúne corredores do mundo interior em um percurso de 15 km pelos principais pontos turísticos do centro da capital de São Paulo.
A corrida reúne cerca de 38 mil atletas em várias categorias, com largada inicial marcada para às 7h25 para atletas cadeirantes, feminino e masculino, em pelotão único. A largada para o pelotão de elite está marcada para as 8h05 e tem transmissão da TV Globo.
Dominada por atletas de países africanos desde 2011, o queniano Timothy Kiplagat Ronoh venceu a prova de 2023, com tempo de 44m52. No ano anterior, outro queniano, Andrew Rotich chegou em primeiro lugar com tempo de 49m39s.
Marilson Gomes dos Santos foi o último brasileiro a vencer a São Silvestre, ainda em 2010, com o tempo de 44m07h, no penúltimo ano em que a prova foi realizada durante a tarde.
Para quem gosta de matemática, Fabio Rodrigues fez o tempo de 31m10s em dez quilômetros na Emirados Árabes Run em Brasília. Mas considere que o planalto central não tem as mesmas dificuldades da prova em São Paulo, como a subida da Avenida Brigadeiro Luís Antônio. Ela tem cerca de 1,5 quilômetros e 34 metros de desnível, enquanto atletas a consideram a mais difícil para os participantes da São Silvestre.
A cidade baiana já teve outro filho ilustre na São Silvestre, quando em 2019 Girlei Serpa dos Santos participou da 95ª edição. Naquele ano teve como vencedor o queniano Kibiwott Kandie. O brasileiro melhor colocado foi Daniel Ferreira Nascimento, da cidade de Bauru, em São Paulo, com a 11ª colocação.
Detalhe… No ano de 2022 o vencedor da prova da são silvestre no masculino não foi um queniano como mencionado no artigo, Andrew Kwemoi é atleta da Uganda, pais vizinho do quenia. Foi o Primeiro atleta da Uganda a vencer a prova.