Alunos do projeto social “Do Tatame para a Vida”, que promove o treinamento de jiu-jitsu para crianças e adolescentes na cidade de Formosa do Rio Preto, participaram da equipe que ficou em quarto lugar no Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu 2024. Organizado pela Federação Internacional de Jiu-Jitsu Desportivo (FIJJD), a competição aconteceu no último dia 7 de abril, em Feira de Santana (BA). A premiação é dividida entre as categorias kids (mirim à juvenil) e adulto (adulto e master) e, no total, foram conquistadas 9 medalhas de 0uro, 11 de prata e 7 de bronze.
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Os alunos que ganharam medalhas foram: Breno Dias de Azevedo Silva, Joadson Santos, Julio Cesar Souza Serpa, Eduardo Ribeiro Tavares, Gustavo Corado Guedes da Silva, Davi Lucas de Amorim Silva, Miguel Carvalho, Mayra Neres Malaquias, Nicolas Araújo da Silva, Kauan Rocha, Rikelve Corado Guedes, Renan Lima Souza, João Pedro Almeida, Arthur Macedo, Joyce Stefany e Renan Lima Souza.
De acordo com o coordenador do projeto, Luciano Barreto, as competições são importantes para a evolução dos alunos, já que eles têm a oportunidade de colocar em prática os treinamentos e com atletas diferentes. “Os campeonatos são cada vez mais valorizados porque se apresentam como oportunidade de ampliar os aprendizados. Quero agradecer a todo apoio que recebemos para continuar esse trabalho. Graças a isso, a nossa equipe vem conseguindo se manter entre as melhores das categorias que disputamos”, afirma o professor.
Para Daniel Ferraz, gerente geral do Agronegócio Estrondo e que apoia o projeto, é gratificante acompanhar os bons resultados dos alunos, que refletem também na melhora da qualidade de vida desses jovens. “O projeto oferece novas oportunidades às crianças e adolescentes que residem na região e podemos atestar isso com a revelação de novos talentos que surgem incentivados pelos campeonatos. É a prova de que o esporte pode ser uma porta de entrada para um futuro melhor”, comenta.
O projeto “Do Tatame para a Vida” tem pouco mais de dois anos e já beneficiou mais de 300 alunos, entre 6 e 17 anos. Atualmente, cerca de 120 crianças e adolescentes são acolhidos pelo projeto e praticam o esporte gratuitamente. Os alunos treinam três vezes por semana, ganham os uniformes (kimonos), alimentação após os treinos e acompanhamento psicológico. O professor Luciano Barreto também se empenha em realizar visitas trimestrais aos colégios dos alunos para verificar presença, notas e como está o comportamento deles.