Atos lembram um mês do crime da Vale em Brumadinho que matou mais 300 pessoas

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Atos em diferentes cidades do Brasil lembraram, hoje (25), um mês do rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho (MG). O maior deles ocorreu no centro de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte. Parentes e amigos das vítimas, além de moradores do município, fizeram uma caminhada seguida de uma homenagem às vítimas da tragédia.

Após uma rápida cerimônia em homenagem aos bombeiros, policiais, militares e voluntários que participam dos trabalhados de busca às vítimas do desastre, centenas de pessoas vestindo roupas brancas e portando balões, faixas e cartazes caminharam até a ponte sobre o Rio Paraopeba, atingido por toneladas de resíduos tóxicos de mineração.

Na entrada da ponte destruída, músicos da banda instrumental de Brumadinho executaram o hino nacional e líderes religiosos oraram em memória das vítimas. Por volta de 12h30, perto do horário em que a barragem da Vale se rompeu no dia 25 de janeiro, um helicóptero lançou pétalas de rosas sobre o Rio Paraopeba.

Segundo o balanço que a Defesa Civil de Minas Gerais divulgou ontem (24) à noite, o número de mortos na tragédia já chega a 176. E 134 pessoas continuam desaparecidas. Além disso, as águas do Paraopeba continuam turvas em razão da contaminação pelos rejeitos da mineradora, que tenta conter o avanço da poluição.

Manifestações

Protestos contra a Vale e homenagens às vítimas também foram organizadas em outras cidades. Em São Paulo, movimentos sociais como o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) realizaram um ato diante da sede do Bradesco, na Avenida Paulista. Afirmando “se somar à luta das vítimas da tragédia de Brumadinho”, os participantes do ato empunhavam cruzes de madeira representando as vítimas fatais e uma faixa onde se lia que “o lucro não vale a vida. Somos todos atingidos”.

 

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A Frente Brasil Popular anunciou, nas redes sociais, a realização de atos em 14 municípios de cinco estados (Bahia, Minas Gerais, Pará, Santa Catarina e São Paulo). Em Salvador, o ato ecumênico teve início às 10h, na Praça Campo da Pólvora, e reuniu lideranças religiosas, sociais e sindicais para “denunciar os crimes da Vale e prestar solidariedade às vítimas de Brumadinho”.

Em seu site, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) divulgou um dossiê sobre o alcance do impactos do rompimento da barragem do Córrego do Feijão, com reflexos negativos para as comunidades que vivem próximas, o meio ambiente e os trabalhadores.

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Darlan Alves Lustosa é natural de Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, onde construiu uma sólida trajetória de envolvimento comunitário e defesa dos direitos locais. Com registro profissional 6978/BA e longa experiência como escritor e jornalista, Darlan é um entusiasta da política como ferramenta de transformação social. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a reportagens e artigos que buscam informar, educar e inspirar os leitores a participarem ativamente da vida cívica.Além de escrever para o Portal do Cerrado, Darlan também é sindicalizado e participa ativamente de iniciativas que promovem o desenvolvimento regional e o fortalecimento das causas populares. Sua atuação inclui a organização de eventos, como o Seminário de Combate ao Racismo Institucional e a Palestra do Defensor Público do Estado da Bahia, ambos realizados em Formosa do Rio Preto, com o objetivo de incentivar o diálogo e a justiça social.Darlan acredita que informar é um ato de responsabilidade social, e seu compromisso com a verdade e a precisão jornalística se reflete em cada publicação. Ele vê o Portal do Cerrado não apenas como um canal de notícias, mas como uma plataforma para fortalecer a voz do Oeste da Bahia e dos seus habitantes.
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