Atropelamento deixa nove mortos em festa filipina em Vancouver

Pelo menos nove pessoas morreram neste sábado (26) depois que um carro invadiu uma festa de rua em Vancouver, no Canadá. O atropelamento aconteceu no bairro Sunset on Fraser, por volta das 20h (horário local), durante uma celebração da comunidade filipina pelo Dia de Lapu Lapu.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram um SUV preto, que testemunhas disseram ser um Audi, com a frente totalmente destruída. Como resultado do impacto, várias pessoas ficaram feridas e a festa precisou ser interrompida.

Em uma nota publicada no X (antigo Twitter) na manhã de domingo, a polícia de Vancouver afirmou que, neste momento, acredita que o caso não foi um ato de terrorismo. Além disso, destacou que o motorista era um “suspeito solitário” já conhecido das autoridades.

De acordo com O Globo, a polícia local prendeu um homem de 30 anos. No entanto, não há detalhes sobre as motivações deste atropelamento no Canadá.

O consulado filipino em Vancouver se manifestou pelas redes sociais. Em um comunicado, disse que “expressa profunda preocupação e solidariedade às vítimas do terrível incidente”.

Enquanto isso, o premiê da Colúmbia Britânica, David Eby, afirmou estar “chocado e com o coração partido” ao saber da tragédia. Da mesma forma, o prefeito da cidade, Ken Sim, mandou uma mensagem de apoio: “Nossos pensamentos estão com todos os afetados e com a comunidade filipina neste momento tão difícil”.

O evento de sábado contava com desfile, filme, danças e shows. Entre as atrações, estavam dois integrantes do grupo Black Eyed Peas, conforme divulgado pelos organizadores.

Dia de Lapu Lapu

O Dia de Lapu Lapu é uma data importante para os filipinos. Em outras palavras, lembra a vitória do chefe indígena Lapulapu contra o explorador português Fernão de Magalhães, em 1521.

Por outro lado, o episódio em Vancouver reacende memórias tristes. Em 2021, uma família muçulmana foi atropelada em Ontário. O responsável, Nathaniel Veltman, foi condenado no ano passado à prisão perpétua. A Justiça considerou o ataque um ato de terrorismo ligado à supremacia branca.

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