Três empresários foram presos na quinta-feira (12) como resultado da Operação Avati (milho em tupi-gurani), que apura um esquema de sonegação fiscal. Duas das prisões aconteceram no Oeste, no entanto o MPBA não detalha em qual cidade aconteceram as prisões. Os presos são os empresários Clovis Ceolin e Thiago Veloso, que já havia sido preso anteriormente por fraude semelhante durante a ‘Operação Grãos do Oeste II’. Segundo o MPBA, um caseiro também foi preso, mas não foi detalhado qual sua participação no esquema.
Já em Alagoas, na cidade de Taquarana, foi preso o empresário Lindomar Veloso, onde também foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão, por força-tarefa formada pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA) e secretarias da Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz) e de Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP), com apoio dos MPs estaduais de Alagoas, Goiás e Rio Grande do Sul e Secretaria da Fazenda de Alagoas.
Mais três pessoas que não eram alvo da operação, foram flagradas com duas espingardas e um resolver e foram presas.
Segundo o Correio da Bahia, oito empresas ligadas ao agronegócio – sete delas com atuação no oeste da Bahia – estão sob suspeita de envolvimento em um esquema de sonegação fiscal, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Formosa do Rio Preto
A Operação Avati, também aconteceu em Formosa do Rio Preto. Não houveram prisões no município e, segundo o Ministério Público da Bahia, ninguém foi indiciado até o momento. Perguntado pelo Portal do Cerrado quais as empresas com sede no município e pessoas são investigas, o MP disse que os nomes permanecem em sigilo, porque as investigações prosseguem.
Diversos documentos, celulares e computadores foram apreendidos. A investigação do MP-BA apontou que os integrantes do esquema de corrupção usavam notas fiscais falsas, emitidas por empresas de fachada na Bahia, para ocultar saídas de mercadorias para outros estados.
Com isso, os suspeitos obtinham, de forma fraudulenta, benefícios de isenção fiscal ou para simular a passagem de mercadorias pelo estado e ocultar a saída de produtos para o mercado interno, burlando a incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Segundo o Correio*, o crime resultou em um prejuízo de mais de R$ 20 milhões aos cofres públicos do estado.
com o Correio* | G1/Bahia e informações do MP/BA