Bactérias podem decompor resíduos em Fossa biodigestora

O esgoto residencial e os resíduos orgânicos provenientes das atividades diárias das casas representam um desafio significativo em termos de gestão ambiental e saúde pública. Uma alternativa é um sistema de tratamento que combina processos biológicos para decompor resíduos humanos e materiais orgânicos – a fossa séptica biodigestora. 

Esta fossa é composta por compartimentos que facilitam a separação, a decomposição e a transformação dos resíduos. O processo anaeróbico ocorre na ausência de oxigênio, onde bactérias específicas decompõem a matéria orgânica presente nos dejetos. Esse processo gera biogás, que é uma mistura de metano e dióxido de carbono, e pode ser coletado e utilizado como fonte de energia, seja para cozinhar, aquecer água ou gerar eletricidade em comunidades com recursos limitados.

“Esse sistema é mais eficiente, oferece uma redução mais rápida dos resíduos sólidos e uma menor carga de poluentes no efluente tratado. Além disso, há redução de patógenos e menos necessidade de limpeza”, afirma João Vitor Pinheiro, sócio diretor da LIMPA FOSSA, que atua prestando serviços de limpeza de fossa em Bauru.

Processo de instalação de Fossa Biodigestora 

Para implementar uma fossa biodigestora é preciso seguir alguns passos. O primeiro deles é fazer um projeto e o planejamento da obra. Logo em seguida, realiza-se a escavação da área, instalam-se os tanques, entrada e saída da fossa, camada de separação e uma conexão ao domo de gás, caso haja intenção de capturar o gás metano gerado.

“Por último, vem a cobertura e a vedação da fossa, para então realizarmos os testes e a inspeção, para garantir que não haja vazamentos e que tudo esteja funcionando corretamente”, explica Pinheiro.

Além do biogás, a fossa séptica biodigestora produz um efluente líquido mais limpo que pode ser liberado de forma mais segura no meio ambiente. Esse efluente passa por um processo de purificação dentro da fossa biodigestora, diminuindo a carga de poluentes e protegendo os lençóis freáticos e corpos d’água próximos.

“Especialmente em áreas remotas, as fossas sépticas biodigestoras oferecem uma solução descentralizada para o tratamento de esgoto, evitando a necessidade de grandes redes de esgoto”, diz o sócio diretor da LIMPA FOSSA

Por fim, o profissional ressalta que o sistema pode ser considerado inovador, mas é importante lembrar que a instalação e manutenção adequadas são fundamentais para garantir o funcionamento eficaz e seguro das fossas sépticas biodigestoras.

Para saber mais, basta acessar: https://limpafosa.com.br/

DINO

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