Produção de algodão na região oeste cresce e gera dividendos aos municípios
A qualidade diferenciada do algodão baiano é conhecida em todo o Brasil. Segundo maior produtor do país, o estado teve recentemente 75,6% de sua produção de algodão certificada como sustentável pelo Programa Algodão Brasileiro (ABR) da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), que atua com o licenciamento pela entidade suíça Better Cotton Iniciative (BCI).
Nesta safra 2017/2018, um total de 191.586,00 hectares de área abrangendo 53 propriedades de agricultores foi certificado. Desde o início dos trabalhos do ABR, em 2011, houve uma evolução considerável, tendo a certificação dos produtores baianos passado de 21,1% para os atuais 75,69%. “Com os resultados favoráveis dos produtores diante do mercado consumidor, existe o interesse dos demais produtores em obter a certificação”, explica a coordenadora do Programa da área de sustentabilidade da Abapa, Bárbara Bonfim.
Com 100% da área certificada, a produtora rural Alessandra Zanotto, de Luís Eduardo Magalhães (BA), vê o programa como um suporte ao pontuar todos os itens para cumprimento das legislações e de outras questões ligadas à sustentabilidade. “Embora muitos itens não sejam uma exigência legal, o cumprimento na rotina vem colaborando para a adoção de boas práticas que melhoram a produtividade e o relacionamento com os nossos funcionários, fornecedores e clientes”, afirma.
Por meio do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), o Estado concede as licenças ambientais e conscientiza, com fiscalizações, os produtores sobre a importância da preservação de nascentes e reservas legais. Responsável pelas autuações na esfera fitossanitária, a Agência de Defesa Agropecuária (Adab), autarquia do Governo do Estado, fiscaliza a data limite de plantio, condução da cultura quanto ao controle de pragas, rotação de culturas, bem como o uso correto de agrotóxicos.
A Adab também acompanha o Programa do Bicudo, da Abapa, que tem como objetivo combater o bicudo (Anthonomus grandis), praga com elevado potencial de destruição, do início ao final da cultura do algodão, e que é motivo de preocupação constante para os produtores da região oeste e sudoeste da Bahia.
De acordo com Armando Sá, especialista em meio ambiente e recursos hídricos da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e ex-diretor da Adab, o Governo do Estado criou o Proalba com o objetivo de incentivar o aumento da área cultivada com algodão. “O produtor de algodão é um exemplo de empresário rural, e o Proalba permitiu que ele demonstrasse sua competência para manter esse alto nível de qualidade e produtividade da pluma produzida na Bahia”, pontua.
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