Bahia é referência em programa de dessalinização de água salobra no semiárido

O Brasil, mesmo sendo um dos países mais abundantes em recursos hídricos, sofre sérios problemas de escassez de água. Esse cenário ainda é agravado em momentos de seca, como a que afeta o semiárido baiano. Para minimizar esse problema, a dessalinização da água salobra, seja do mar ou subterrânea, tem se tornado uma alternativa no país, através do Programa Água Doce (PAD), do Ministério do Desenvolvimento Regional, em parceria com diversas instituições federais, estaduais e municipais, e sociedade civil.

O convênio com a Bahia é coordenado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), sendo o maior no âmbito do programa, tornando o estado referência nessa área. Para fortalecer o Água Doce e estender a sua atuação, o Governo do Estado vai realizar o IV Encontro Estadual do Programa Água Doce nos dias 20 e 21 de maio, no Grand Hotel Stella Mares.

O encontro estadual trará como tema a institucionalização dos sistemas de dessalinização nas áreas da Saúde e Educação, como equipamento social que garante água de qualidade para consumo humano. Ao todo, participarão cerca de 70 representantes do Núcleo Estadual de Gestão do PAD, dos gestores locais das comunidades atendidas pelo PAD, além dos prefeitos e secretários municipais de Saúde e Educação, com a participação de agentes comunitários de saúde, professores, diretores, supervisores e coordenadores das escolas dos municípios atendidas pelo programa.

Números na Bahia 

Na primeira etapa, foram implantados 145 sistemas de dessalinização, em 24 municípios do semiárido. A 2ª etapa, que está em andamento, prevê a implantação, recuperação e gestão de mais 150 sistemas, totalizando um investimento de mais de R$ 60 milhões e beneficiando cerca de 200 mil pessoas de 48 municípios. Agora, na sua terceira etapa, a proposta é a implantação de mais 90 sistemas

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