Bahia encerra primeiro semestre com saldo positivo de 20.433 posições de trabalho

De acordo com informações reunidas pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), no primeiro semestre de 2018, a Bahia gerou 20.433 novos postos de trabalho. Esse resultado fez com que o estado ocupasse a oitava posição no país e a primeira na região nordestina quanto à geração de empregos. No Nordeste, apenas quatro estados totalizaram saldos positivos: Bahia (+20.433 postos), Ceará (+9.473 postos), Maranhão (+6.975 postos) e Piauí (+2.712 postos). Por outro lado, cinco estados nordestinos tiveram acumulados negativos: Alagoas (-24.266 postos), Pernambuco (-20.295 postos), Paraíba (-6.163 postos), Rio Grande do Norte (-4.234 postos) e Sergipe (-3.539 postos).

No primeiro semestre de 2018, sete setores de atividade registraram saldos positivos: Serviços (+8.664 postos), Agropecuária (+8.380 postos), Indústria de Transformação (+2.749 postos), Administração Pública (+1.846 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (+1.009 postos), Construção Civil (+889 postos) e Extrativa Mineral (+357 postos). Em contrapartida, Comércio (-3.461 postos) apresentou saldo negativo.

Saldo negativo no mês de junho 
 No mês de junho, a Bahia fechou 1.763 postos de trabalho com registro em carteira, uma diminuição de 0,11% em relação ao montante existente no estoque do mês anterior. O resultado negativo decorreu da diferença entre 44.421 admissões e 46.184 desligamentos. O saldo para o estado da Bahia, em junho de 2018, foi inferior ao do mesmo período do ano anterior (-1.290 postos) e ao registrado no mês de maio de 2018 (+5.935 postos), com resultados que ainda não contemplam as declarações fora do prazo.

Setorialmente, em junho, quatro das oito atividades econômicas contabilizaram saldos negativos: Comércio (-962 postos de trabalho), Construção Civil (-536 postos), Serviços (-513 postos) e Agropecuária (-369 postos). Por outro lado, os outros quatro setores criaram posições de trabalho com carteira assinada: Indústria de Transformação (+312 postos), Extrativa Mineral (+196 postos), Administração Pública (+58 postos) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (+51 postos).

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