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Os produtores de soja da Bahia precisam estar atentos ao período do Vazio Sanitário, que vai de 26 de junho a 24 de setembro. A medida, estabelecida pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), está disposta na Portaria n.º056, de 31 de maio de 2024, e segue as orientações da Portaria n.º 1.111 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
As normas definem os períodos de vazio sanitário e de semeadura da soja, conforme o calendário agrícola 2024/2025, visando o combate à Ferrugem asiática, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi.
Durante os próximos 90 dias, os produtores não poderão plantar nem manter vivas plantas de soja em qualquer fase de desenvolvimento. “Trata-se de uma das medidas fitossanitárias mais importantes para o controle da Ferrugem asiática da soja, principal praga que acomete essas culturas. Nosso objetivo é reduzir ao máximo o inóculo da doença, minimizando os impactos negativos durante a safra seguinte”, explica Vinícios Videira, diretor de Defesa Vegetal da Adab. Ele ressalta que o calendário de semeadura é adotado como medida fitossanitária complementar ao período de vazio sanitário.
A ação faz parte do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS), que também visa diminuir o número de aplicações de fungicidas, reduzindo os índices de resistência da praga às moléculas químicas utilizadas para seu controle. Na Bahia, as datas de vazio sanitário e semeadura da soja foram pactuadas no âmbito do Comitê Técnico Regional da Soja (CTR) e submetidas ao MAPA, considerando as condições climáticas e as sugestões da Adab.
A Adab contou com o apoio de diversas associações do setor agrícola, incluindo a Associação de Agricultores Irrigantes da Bahia (Aiba), Associação de Produtores de Algodão (Abapa), Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento do Oeste Baiano (Fundação Ba), Associação dos Produtores de Sementes dos Estados do Matopiba (Aprosem), Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado da Bahia (Aprosoja) e Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb).
“A união é fundamental para o sucesso do nosso trabalho. Todo o setor produtivo e instituições governamentais se uniram no âmbito do CTR da Soja para avaliar, de forma conjunta e colaborativa, as informações e dados técnicos de impacto para a lavoura da soja”, destaca Videira. Ele lembra que a Ferrugem asiática é considerada uma das doenças mais severas para as culturas, causando danos que variam de 10% a 90% da produção.
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