Culicoides paraensis é uma espécie de mosquito, que atua como vetor do vírus da Febre Oropouche. - Foto: Reprodução Bahia Notícias
Subiu para 47 o número de casos de Febre Oropouche na Bahia, com Salvador, a capital baiana, registrando o primeiro caso da doença similar a dengue. Teolândia, Valença e Laje são as cidades com o número de registros. As informações são da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), com base nos registros até a última segunda-feira (8).
No final de março, este número era de apenas nove casos, em apenas dois municípios, com a maior incidência em Valença, no baixo-sul do estado e porta de entrada para Morro de São Paulo. Agora há registro em seis municípios.
A Sesab considera a situação um evento atípico, tendo em vista que a doença não é endêmica na região do baixo sul, onde se encontra a maioria dos municípios afetado. Contudo, a pasta estadual não deu detalhes sobre o estado de saúde dos pacientes.
A Febre do Oropouche é uma doença viral transmitida pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Até o momento, não há registros de transmissão direta entre pessoas.
Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e dores musculares, semelhantes aos de outras arboviroses como a dengue e a chikungunya.
Não existe tratamento específico para a Febre do Oropouche, sendo o tratamento focado no alívio dos sintomas.
A secretaria informou que a Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado realiza investigações complementares para compreender melhor o cenário dessa doença no estado, além de destacar que não há indicação de uma ameaça iminente à saúde pública.
O órgão estadual reforçou ainda a importância do diagnóstico laboratorial para um acompanhamento efetivo dos casos. A Sesab também enfatiza para que a população continue com as medidas preventivas contra picadas de mosquitos. Assim, recomenda o uso de repelentes e roupas que minimizem a exposição da pele e além de procurar orientação médica, se necessário.
A maioria dos casos de Febre Oropouche cursa com boa evolução clínica. Mas há a possibilidade de evolução para casos graves, com manifestações hemorrágicas e acometimento neurológico. A princípio, uma das possíveis complicações dessa doença é a meningoencefalite, que corresponde a uma infecção no cérebro e nas meninges.
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