Bahia registra primeiro caso de gripe aviária em ave silvestre

O Ministério da Agricultura, confirmou nesta quarta-feira (7) o primeiro caso de gripe aviária na Bahia. Com o isso o números de focos do subtipo H5N1 no país subiu de 24 para 25, conforme atualização do painel Business Intelligence, disponibilizado para consulta de casos confirmados do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) .

A nova ave infectada foi encontrada em Caravelas, município do Sul da Bahia, e se trata de uma Trinta-Réis-Real (Thalasseus maximus).

LEIA MAIS: Portal do Cerrado

Até ontem, haviam sido confirmados 24 focos em aves silvestres nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, nas espécies: Trinta-Réis-de-Bando), Atobá-Pardo, Trinta-Réis-real, Trinta-Réis-Boreal, Corujinha-do-mato, Cisne-de-Pescoço-Preto, Gaivota-de-Cabeça-Cinza, Fragata e Biguá.

No Brasil, não há focos de gripe aviária em aves de granja, ou seja, voltadas para a alimentação. Não há registros de contaminação da doença a partir do consumo de frango ou ovos devidamente preparados, afirma a Organização Mundial de Saúde (OMS).

O que é a H5N1?

O H5N1 é um subtipo do vírus Influenza que atinge, predominantemente, as aves. É menos comum em mamíferos e em humanos.

A Influenza Aviária foi diagnosticada pela primeira vez em aves em 1878, na Itália. Mas o H5N1 só foi isolado por cientistas mais de 100 anos depois, em 1996, em gansos na província de Guangdong, no sul da China.

Os vírus Influenza são divididos entre os de Baixa Patogenicidade (LPAI, leve) e os de Alta Patogenicidade (HPAI, grave):

Baixa Patogenicidade: atinge as aves de forma mais branda e, muitas vezes, de forma assintomática. A taxa de mortalidade das aves, neste caso, é baixa;

Alta Patogenicidade: a doença se manifesta de forma mais grave, e com disseminação rápida entre as aves e tem um alto índice de mortalidade entre os animais.

Com g1 Bahia

Notícias da Bahia
Comentários (0)
Adicionar Comentário