Foto: Arquivo Agência Brasil
Em toda a Bahia, já foram registrado 443 casos de varicela, popularmente conhecido como catapora em 2023. A incidência foi de 3 casos/100.000 habitantes, com a maior taxa em crianças menores de 1 ano, atingindo 16,19 casos/100.000 hab. As faixas etárias de 1 a 4 anos e 10 a 14 anos tiveram 81 casos/100.000 hab. cada. A catapora é uma infecção aguda causada pelo vírus Varicela-Zoster
Os dados foram contabilizados até a Semana Epidemiológica 32. Além disso, 7 casos de catapora foram reportados em gestantes ao longo dos trimestres de gestação e 2 casos em gestantes com idade gestacional ignorada.
Na cidade de Fátima, no Centro Norte da Bahia, as aulas foram suspensas até esta segunda-feira (21), após um surto da doença entre os alunos do município. (leia aqui)
Devido ao crescimento dos casos, o Conselho Estadual de Saúde da Bahia (CES-BA) atribuiu a alta a baixa cobertura vacinal como a principal causa. Segundo a CES-BA, a cobertura vacinal no estado até maio alcançou cobertura de 49,88% da varicela monovalente, abaixo da meta preconizada para controle da doença (≥95%), conforme o Tabnet/Datasus.
A infectologista Larissa Tiberto apresenta que a catapora é uma doença viral, altamente contagiosa, causada pela varicela-zoster. A doença se manifesta frequentemente em crianças, em qualquer época do ano, principalmente no final do inverno e início da primavera.
“A vacina tetra viral, que protege contra sarampo, caxumba, rubéola e catapora, foi introduzida pelo Ministério da Saúde na rotina de vacinação de crianças entre 15 meses e 2 anos de idade que já tenham sido vacinadas com a primeira dose da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)”,
explica.
Em situações de surto de varicela em creches, escolas, ambientes hospitalares, instituições de longa permanência e em áreas indígenas, o alerta orienta adotar as seguintes condutas para os contatos de casos da doença:
A infectologista orienta que além da vacina, outra prevenção para a catapora é o isolamento social. “Lavagens das mãos após tocar as lesões e em pacientes internados: isolamento de contato e respiratório até a fase de crosta. O tratamento é hidratação, repouso e medicamentos sintomáticos”, pontua.
O documento aponta que, devido às baixas taxas de vacinação, a Bahia está em risco de enfrentar surtos de varicela e mais internações. O que destaca a importância de reforçar a vigilância e os cuidados de saúde para evitar casos graves e mortes.
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