Os dois veículos envolvidos no acidente que matou 24 pessoas no último domingo (7) na BR-324, na Bahia, ficaram completamente destruídos. O acidente ocorreu em um trecho de São José do Jacuípe, matando 21 moradores de Jacobina e outros três ocupantes de um caminhão, saído de Juazeiro, no Norte da Bahia.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) ao g1, esse é o acidente com mais vítimas na Bahia pelo menos nos últimos dois anos. Os dois veículos bateram de frente.
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Imagens compartilhadas nas redes sociais ou divulgadas por veículos de comunicação, mostram a dimensão da tragédia.
Uma das sobreviventes, Flávia Carneiro, contou à TV Bahia que estava sentada na última fila do ônibus, local que sofreu menos impacto. Ela perdeu a filha de 14 anos, a mãe, o namorado, o padrasto e a prima.
O grupo que estava no ônibus voltava de uma excursão em Guarajuba, praia que fica em Camaçari, para a cidade de Jacobina, no norte da Bahia. O trio que estava no caminhão e tinha como destino Feira de Santana, cidade a 100 km de Salvador, onde fariam o descarregamento de mangas.
Ainda conforme a PRF, o local do acidente é uma linha reta, com poucos registros de colisão. Em 2023, foram apenas três casos de batidas entre os quilômetros 380 e 390. Destes acidentes, três foram causados por condutores que dormiram e outro por uma ultrapassagem indevida. Ao todo, nove pessoas ficaram feridas, sem mortes constatadas.
Segundo uma das sobreviventes, Flávia Carneiro, antes da colisão, ela sentiu que houve um aumento na velocidade do ônibus. Logo depois, veio o clarão e o impacto. Ela conseguiu sair do ônibus e tentou encontrar os familiares, mas não conseguiu.
Apesar disso, ainda não se sabe o que causou a batida entre o caminhão e o ônibus. Os motoristas dos dois veículos estão entre os mortos no acidente.