Newton Cardoso, ex-governador de Minas Gerais, morreu na madrugada deste domingo (2), aos 86 anos, vítima de câncer. Segundo o jornal o Estado de Minas, o político estava internado no Hospital Orizonti, em Belo Horizonte. Baiano, da cidade de Brumado, vinha de uma família numerosa de 15 irmãos, iniciando sua trajetória profissional na indústria de mineração. Posteriormente, migrou para a política, conquistando espaço no cenário mineiro.
Filiado ao MDB, ele governou Minas Gerais entre 1987 e 1991, tendo sido também vice-governador na gestão do ex-presidente Itamar Franco.
Antes de alcançar o Palácio da Liberdade, Newton foi prefeito de Contagem em dois mandatos (1972-1976 e 1983-1988) e exerceu dois mandatos como deputado federal (1979-1983 e 1995-1996). Seu legado inclui investimentos em infraestrutura e defesa do meio ambiente, além de uma forte atuação na oposição ao regime militar.
Da Bahia para Minas Gerais
Newton Cardoso mudou-se para Belo Horizonte aos 16 anos para trabalhar na Magnesita. Estudou no Colégio Anchieta e formou-se em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) em 1966. Durante a juventude, teve uma ativa participação no Movimento Estudantil, chegando a ser tesoureiro da União Colegial de Minas Gerais e fundador da Casa do Estudante de Minas Gerais.
A morte de Newton Cardoso marca o fim de uma era na política mineira. Seu nome esteve à frente de importantes decisões e embates políticos nas últimas décadas. O velório no Palácio da Liberdade ocorrerá nesta segunda-feira (3), a partir das 7h e aberto ao público.
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