Quando o bambu da sorte começa a apresentar folhas amareladas, o sinal de alerta se acende para quem cultiva a planta. Logo surgem as dúvidas: será excesso de água? Falta de luz? Água da torneira? Apesar de parecer uma planta resistente e fácil de cuidar — e de fato ela é — o bambu da sorte também tem seus limites. E o amarelado das folhas é um pedido silencioso por socorro. Felizmente, a recuperação é possível. Com ajustes simples e observação atenta, é possível restaurar o verde vibrante e manter a planta saudável por muito tempo.
As folhas do bambu da sorte podem ficar amareladas por diversos motivos, sendo os mais comuns: excesso de água, luz solar direta e acúmulo de cloro na água. Essa planta é nativa de florestas tropicais e aprecia ambientes úmidos, mas não encharcados. O cultivo tradicional em água exige uma troca periódica e limpeza cuidadosa dos recipientes para evitar a proliferação de bactérias.
Se a planta estiver em um local onde recebe sol direto por muitas horas, as folhas podem queimar, perdendo sua cor natural. Já o uso contínuo de água da torneira rica em cloro ou flúor também prejudica, enfraquecendo a folhagem com o tempo.
Um dos erros mais comuns no cuidado com o bambu da sorte é deixá-lo com a base submersa em água por muito tempo, sem trocá-la. Isso pode causar o apodrecimento das raízes e o amarelamento das folhas. A solução aqui é simples: troque a água uma vez por semana e lave bem o recipiente com água corrente. Se perceber limo ou odor estranho, faça isso com mais frequência.
Outro ponto importante: a quantidade de água deve ser suficiente apenas para cobrir a base dos caules — cerca de 2 a 3 dedos de profundidade. Nunca encha o recipiente até o topo, pois isso impede a oxigenação das raízes.
Se você cultiva o bambu da sorte diretamente na água, considere trocar a água da torneira por água filtrada, de preferência sem cloro. Isso porque a planta é sensível a substâncias químicas frequentemente presentes na rede pública de abastecimento.
Uma alternativa prática é deixar a água da torneira descansar por 24 horas antes de usar, o que ajuda na evaporação do cloro. Isso já é suficiente para evitar o acúmulo de compostos que enfraquecem a planta com o tempo.
Embora o bambu da sorte tolere ambientes com pouca luz, ele precisa de claridade indireta para se desenvolver com vigor. A exposição direta ao sol, especialmente nas horas mais quentes do dia, pode causar queimaduras nas folhas, deixando-as amareladas, secas ou com manchas marrons nas bordas.
O ideal é posicionar a planta próxima a janelas bem iluminadas, onde a luz natural chega filtrada por cortinas leves ou persianas. Ambientes muito escuros também não são recomendados, pois prejudicam a fotossíntese e resultam em crescimento lento e folhas desbotadas.
Ao notar folhas totalmente amareladas ou secas, o melhor a fazer é removê-las com uma tesoura limpa e esterilizada. Isso evita que a planta desperdice energia tentando recuperar partes comprometidas e permite que ela concentre seus nutrientes nas folhas saudáveis.
Corte sempre na base do pecíolo — aquele pequeno cabinho que liga a folha ao caule. Além disso, se houver raízes escuras ou com odor forte, corte-as também. Em poucos dias, será possível perceber uma melhora no aspecto da planta.
Com as correções adequadas, é possível perceber as primeiras melhoras em cerca de duas semanas. As folhas novas virão mais verdes, e a planta mostrará sinais claros de vitalidade. O bambu da sorte é resiliente e responde bem aos cuidados certos — por isso, vale a pena investir um pouco de tempo para observá-lo com mais atenção.
Cultivar o bambu da sorte é, em parte, um exercício de sensibilidade. Ele fala por meio das cores, das texturas e da vitalidade de suas folhas. Entender esses sinais e agir rápido faz toda a diferença. Afinal, uma planta saudável transforma qualquer espaço, trazendo harmonia, leveza e aquele toque verde que renova até os dias mais cinzentos.
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