Big Data: indústria deve atingir US$ 549,7 bilhões em 2028

A indústria global de Big Data, área do conhecimento que estuda como tratar, analisar e obter informações a partir de conjuntos de dados, deve atingir cerca de US$ 549,7 bilhões (R$ 2,73 trilhões) em 2028, conforme estimativa que integra uma pesquisa da Fortune Business Insights.

Ainda de acordo com a estimativa da editora, que fornece relatórios de pesquisa de mercado e serviços personalizados com foco na precisão dos dados, a Big Data deve apresentar uma taxa de crescimento de 13,2% entre 2021 e 2028.

Nesse panorama, Anselmo Peixoto, CEO da DATA XPTZ – empresa que atua com tecnologia da informação e gestão e governança de dados -, destaca que a integração de dados com qualidade entre sistemas é importante no meio corporativo, de modo específico, por várias razões. 

“Assegurar a confiabilidade dos dados visa garantir que as informações fluam de maneira efetiva, precisa e consistente entre diferentes áreas de uma organização”, afirma Peixoto. “Como consequência, são obtidos benefícios como tomada de decisões assertivas, aceleração da inovação e da transformação digital, melhoria da experiência do cliente, promoção da eficiência operacional e redução de custos”, explica.

O empresário detalha os principais benefícios citados nos tópicos a seguir:

  1. Tomada de decisões assertivas: a integração de dados permite que os tomadores de decisões tenham acesso a informações atualizadas e precisas de várias fontes – o que ajuda a tomar decisões mais embasadas e estratégicas, em vez de baseadas em dados desatualizados ou inconsistentes;
  2. Inovação e transformação digital: a integração de dados é um componente fundamental da transformação digital, permitindo que as empresas adotem tecnologias para análise de dados avançada, IA (Inteligência Artificial) e automação;
  3. Melhoria da experiência do cliente: com a integração de dados, as equipes podem acessar de forma rápida informações relevantes sobre os clientes, como histórico de compras, preferências e interações anteriores. Com uma visão holística do negócio que permite uma visão completa e unificada das operações da empresa, é possível oferecer um atendimento mais personalizado e eficaz, melhorando a satisfação do cliente;
  4. Eficiência operacional: quando os sistemas de uma organização estão integrados, os processos internos podem ser otimizados. Isso reduz a necessidade de entrada manual de dados, elimina tarefas repetitivas e diminui a chance de erros decorrentes da transferência manual de informações.

“Embora a implementação inicial da integração de dados possa requerer investimentos, pode levar a uma redução de custos operacionais a longo prazo”, afirma. “O processo também garante menos erros manuais, maior eficiência e melhores decisões que podem contribuir para economias significativas, além de permitir que os profissionais dediquem seu tempo a atividades mais estratégicas”, acrescenta Peixoto.

Apesar dos benefícios elencados por Peixoto, somente 5% das empresas brasileiras acreditam fazer bom uso da inteligência de dados, de acordo com um estudo produzido pela TOTVS em parceria com a H2R Pesquisas Avançadas. Ainda segundo a pesquisa, 43% dos negócios analisados não conseguem captar os padrões de consumo de seus clientes por meio de canais de comunicação e de venda on-line.

Estratégias e ferramentas facilitam a integração de dados

O CEO da DATA XPTZ destaca que existem várias estratégias e ferramentas que podem ser usadas para alcançar uma integração de dados eficaz e de qualidade. “Parte essencial de uma boa estratégia é a escolha de boas ferramentas para sua execução”, frisa. 

Peixoto destaca que algumas ferramentas oferecem solução para problemas de integração e qualidade. Segundo ele, alguns dos benefícios de ferramentas do tipo incluem:

  1. Permitir a implementação de estratégias diversas para integração de dados;
  2. Conectar-se com dezenas de tecnologias;
  3. Ter uma interface visual amigável baseada em componentes gráficos que facilita a utilização da ferramenta e minimiza a necessidade de escrita de código (ou reinventar a roda);
  4. Tecnologia à prova de futuro de código aberto: “O Talend, por exemplo, tem seu núcleo open source (código aberto). Ou seja, a organização não se torna dependente de fornecedor e é livre para fazer adaptações que julgar necessárias”, comenta.

Para mais informações, basta acessar: https://www.dataxptz.com/