Biodiesel segue pressionando preço do diesel B para baixo

As seguidas reduções no preço do biodiesel continuam pressionando para baixo o preço do diesel B. O preço médio do diesel B S-10 caiu 2,20% entre 1º e 26 de abril, em comparação a março, e ficou cotado a R$ 6,25 reais. Já é a 4ª queda consecutiva este ano. A redução do preço foi calculada com base na variação do Índice de Preços Ticket Log (IPTL). Ele leva em consideração preços de combustíveis apurados nos abastecimentos efetivados em 21 mil postos credenciados da Ticket Log. Desde 1º de abril, o óleo diesel passou a contar com 12% de biodiesel. Até então, o teor era de 10%.

Segundo a Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio), do Congresso Nacional, a queda do preço do biocombustível supera 20% no acumulado do ano até 9/4. “As cotações mais baixas do biodiesel no Brasil estão sendo decisivas para segurar os preços do diesel B aos consumidores, o que é um alento principalmente para categorias como caminhoneiros e empresas de vários setores que utilizam máquinas e equipamentos a diesel”, diz o deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS), presidente da FPBio.

Em 12 de abril a FPBio divulgou nota oficial com cálculos para demonstrar o efeito anti-inflacionário da mistura do biodiesel no preço do diesel B. Com base em dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a FPBio calculou uma queda de 15,8% no preço do litro de biodiesel, de janeiro a março, o que contribuiu diretamente para reduzir, em média, 8,8% o preço do litro do diesel B.

Frentes Parlamentares agem pela prorrogação do RenovaBio

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) articulou junto ao governo federal o restabelecimento das metas do RenovaBio, por meio do Decreto 11.499/2023, assinado na última terça-feira (25) pela Presidência da República. Este programa de descarbonização aumenta a oferta de biocombustíveis no mercado, inclusive, biodiesel.

A FPBio apoiou a iniciativa. O deputado Alceu Moreira, que também integra a FPA, diz que o decreto normatiza o Crédito de Descarbonização, em que empresas que não querem, ou não conseguem, executar a colocação do biodiesel na mistura dos combustíveis têm a opção de comprar de outras empresas o crédito como forma de compensação.

“A prorrogação do Renovabio evita qualquer tipo de conflito de natureza legal. Neste primeiro ano, de 2023, o decreto valia até março. Com o aumento do prazo, a norma passa a valer até o fim do ano”, esclarece.

O presidente da FPA e ex-presidente da FPBio, deputado Pedro Lupion (PP-PR), entende os biocombustíveis como uma realidade. Para o parlamentar, “é preciso torná-los algo popular. A energia renovável pode nos auxiliar no futuro para garantir sustentabilidade”.

DINO

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