Agência Brasil | Brasília (DF)
O Partido da Mobilização Nacional (PMN) decidiu em convenção, em Brasília, não lançar candidatura própria à presidência da República nem apoiar candidato ao cargo no primeiro turno.
O encontro ocorreu em meio a uma disputa judicial entre a legenda e a jornalista mineira Valéria Monteiro, pré-candidata à Presidência da República. Segundo o presidente da sigla, Antonio Massarolo, os problemas entre Valéria e o PMN se agravaram quando o nome dela não atingiu 3% de intenções de voto nas pesquisas eleitorais. Segundo ele, esse era o pré-requisito para que ela fosse confirmada como candidata à chefe do Executivo, mas como a meta não foi alcançada o apoio foi retirado.
Em março, já sem apoio da Executiva Nacional do PMN, a ex-apresentadora do Fantástico e do Jornal Nacional, insistiu na pré-candidatura e fez uma carta ao partido na qual abriu mão das verbas dos fundos partidário e eleitoral.
Liminar
Valéria conseguiu revogar a decisão por meio de liminar do ministro Napoleão Nunes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nela, o ministro determinou que a legenda colocasse em pauta durante convenção nacional se teria ou não um nome na corrida presidencial.
Como não era delegada com direito a voto, Valéria foi impedida de discursar na convenção e defender sua candidatura, mesmo pedindo aos gritos a palavra.
Ameaçada de ser retirada do auditório à força pelo presidente do PMN, ela chegou a ser empurrada e segurada por uma mulher que fazia parte da equipe de segurança privada do evento. Em seguida, deixou o local espontaneamente, garantindo que tentará anular a convenção do PMN na Justiça.