Uma pesquisa da empresa Gattaz Health & Results, liderada pelo psiquiatra Wagner Gattaz do IPq – USP (Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo), aponta que 18% dos profissionais, 1 a cada 5, sofrem com a síndrome do burnout. O estudo, que teve início em 2015, foi realizado com mais de 38 mil funcionários de grandes empresas. É uma amostra de como situa-se a saúde mental dos brasileiros em ambientes corporativos atualmente.
O burnout é um fenômeno ocupacional, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), caracterizado por três elementos: sensação de exaustão ou esgotamento de energia; aumento de sentimentos de negativismo, cinismo ou distanciamento mental relacionados ao próprio trabalho; e redução da eficácia profissional.
Além do burnout, o estudo de Gattaz coletou relatos de sintomas depressivos em 43% dos funcionários, sendo 13% diagnosticados com a doença, sintomas também de ansiedade foram identificados em 24%, sendo 5% com diagnóstico para o transtorno, e 9% relataram ainda problemas com álcool.
O esgotamento mental pode ser desencadeado por diversos motivos. “Excesso de trabalho, falta de políticas e ações para prevenção e manutenção da saúde emocional” são exemplos citados por Jivan Pramod, professor e especialista em neurociência e comportamento.
Entre as medidas preventivas que podem ser desenvolvidas no ambiente de trabalho, uma pesquisa global aponta que chefes que promovem o sentimento de identidade social compartilhada podem contribuir a evitar o esgotamento entre os funcionários. Este perfil de liderança é identificado, por exemplo, quando o chefe integra e é reconhecido pela equipe como parte dela e pela postura de promover e defender o interesse do grupo em outros ambientes, sendo validado como representante. Conduzido pela Goethe University (Universidade de Frankfurt), na Alemanha, o estudo coletou dados em 28 países, incluindo o Brasil.
Promover um ambiente saudável no trabalho, segundo o professor Jivan, é possível quando “estimula-se o diálogo e a criatividade, comunicação aberta e clara com os líderes ou profissionais qualificados para tratar de assuntos diversos”. Ele também cita a “aprendizagem de ferramentas que envolvem a gestão das emoções no ambiente de trabalho”, como formas de evitar a exaustão no ambiente corporativo.
Jivan defende ainda a motivação como ferramenta a ser aplicada cotidianamente e não só em palestras pontuais. “Uma equipe engajada é uma equipe também motivada”, diz. No âmbito individual, o Ministério da Saúde recomenda alguns cuidados preventivos: participar de atividades de lazer com amigos e familiares; fazer atividades fora da rotina diária; adotar atividades físicas regulares e descansar adequadamente com uma boa noite de sono.
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