O maior e mais raro dos tatus existentes no mundo e que integra as listas nacional e mundial de espécies ameaçadas de extinção, foi flagrado por câmeras de monitoramento na Estação Ecológica do Rio Preto. A estação fica nos municípios de Formosa do Rio Preto e parte em Santa Rita de Cássia, no Oeste da Bahia.
O Tatu-Canastra (Priodontes maximus) pode chegar a 1,5m de comprimento e pesar até 60 kg, possuindo hábitos solitários e noturnos. Além disso é uma espécie semi fossorial, animal que está adaptado e cavar e a viver parte do tempo debaixo do solo, o que dificulta sua visualização e estudo, sendo um dos mamíferos de grande porte menos conhecidos do Brasil.
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Estão em curso diversas ações para proteger a espécie na Estação Ecológica do Rio Preto, inclusive já está em operação o monitoramento por câmeras e serão realizadas diversas operações de fiscalização, com punições que podem chegar até 6 meses de reclusão e multas pesadas.
A espécie é considerada vulnerável à extinção, sobretudo pela caça e destruição de seu habitat.
Em comparação com as de outros tatus, suas tocas são incomumente grandes, com entradas medindo em média 43 centímetros de largura e normalmente abrindo para o oeste. Usam suas grandes garras dianteiras para cavar em busca de presas e abrir cupinzeiros. A dieta é composta principalmente de cupins, embora formigas, vermes, aranhas e outros invertebrados também sejam consumidos.
Pouco se sabe atualmente sobre a biologia reprodutiva desta espécie, e nenhum jovem jamais foi descoberto em campo. O tempo médio de sono de um tatu-canastra em cativeiro é de 18,1 horas.