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O governo da Bahia lançou, nesta terça-feira (14), uma campanha com foco na masculinidade tóxica. A campanha faz parte faz parte da ação Respeita as Mina de enfrentamento à violência contra as mulheres, que tem como objetivo sensibilizar a população para o combate à cultura machista e marca também os oito anos da Secretaria de Políticas para as Mulheres do estado da Bahia (SPM-BA).
A campanha conta com outdoors, mídia eletrônica e digital, entre outras peças. Um vídeo que está sendo produzido vai abordar o ciclo da violência doméstica e familiar e a relação com o padrão de masculinidade hegemônico. “Antes do tiro, o tapa. Antes do tapa, o grito. Antes do grito, o controle. Antes do controle, o machismo. Antes do machismo, a masculinidade tóxica”, pontua.
A masculinidade tóxica é definida por especialistas como uma ideia de masculinidade, construída socialmente, que considera a força, a agressividade, como virtudes do homem, enquanto as emoções e sentimentos são considerados fraquezas típicas das mulheres. Quem nunca ouviu expressões como: “homem não chora”; “homem que é homem não leva desaforo pra casa”. São frases representativas de um padrão de masculinidade que estimula comportamentos agressivos.
A masculinidade tóxica faz mal não apenas às mulheres, mas aos homens que por vezes sofrem ao se perceber fora do padrão estabelecido como o ideal. O propósito da campanha é estimular o debate e contribuir para que os homens se permitam viver uma nova masculinidade. Por isso a campanha terá também o site: www.masculinidadenova.com.br com artigos, depoimentos e informações de utilidade pública.
Apesar dos avanços na área legislativa com a aplicação de leis como a Maria da Penha e a Lei do Feminicídio, ações de sensibilização e conscientização são consideradas fundamentais para promover uma mudança de comportamento e consequentemente contribuir para a redução dos índices de violência.
No primeiro quadrimestre de 2019 houve redução de todos os tipos de violência contra as mulheres na Bahia em relação ao ano anterior. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), a redução do número de ameaças contra as mulheres foi de 21,3%, e de 18,8% em tentativas de homicídio A exceção foi o número de feminicídios que passou de 17, no primeiro quadrimestre de 2018, para 23 no mesmo período de 2019. “A violência contra a mulher não é apenas caso de polícia, é uma violência que está relacionada à cultura machista e isso exige um esforço de governo e sociedade para mudar essa realidade”, diz a secretária da SPM-BA, Julieta Palmeira.
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