Foto: Gui Gomes/Repórter Brasil
Uma antiga tradição aliada a uma necessidade da época, será relembrada neste sábado (9) com homenagem aos antigos vaqueiros de Formosa do Rio Preto. A ideia da cavalgada em homenagem é de Mariano França, filho de Zé Grande, um lutador em manter as tradições do Gerais do Rio Preto.
Na época de seca, ainda no final da década de 1970 e início de 1980, era comum vaqueiros ‘subirem’ com enormes boiadas para a região do Gerais, em busca de pasto, ali mantido verdejante pelas abundantes nascentes e áreas de várzeas, na região de Cerrado. Eram dias e dias de caminhada sobre um cavalo, tangendo inúmeras cabeças de gado, até o encontro dos vaqueiros responsáveis pelas fazendas, com os vaqueiros do Gerais.
O encontro normalmente se dava no povoado de São Marcelo, cerca de 42 km do Centro da cidade, onde o Rio Sapão encontra o Rio Preto. Mas era comum, que a viagem se estendesse até a Vereda do Gado, 30 e poucos quilômetros à frente.
Dali em diante, o rebanho ficava sob a responsabilidade dos geraiszeiros, com o gado “cuidado” a solta em terras de Fundo e Fecho de Pasto. Termo usado na para identificar a tradição secular de criar os animais soltos.
Hoje o termo vaqueiro, identifica mais os corredores das vaquejadas modernas, que ao contrário de décadas passadas, concorrem hoje a grandes prêmios em corridas. Nas maioria das vezes abastados financeiramente, montado em cavalos que podem custar uma pequena fortuna.
Segundo Mariano França, o evento é o resgate da cultura tradicional que ficou ‘pra trás’, com a confraternização dos filhos, netos, bisnetos e outros familiares. O encontro se dará na Fazenda Pintada, com saída do São Marcelo e da Fazenda Furtuso às 7h.
No local, às margens do Rio Preto, haverá apresentação de cordel, bandas e homenagem ao vaqueiros, nas pessoas de Zé Grande, do São Marcelo. Este trabalhou nas fazendas Santa Maria e Palmeri e Eliseu Messias da região de Cristalândia, no Sul do Piauí, que também usava do artifício para matar a sede e fome do gado. Entre os homenageados, está Zé do Iaiú, vaqueiro por muitos anos na Fazenda Primavera e pai deste editor.
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