Um estudo realizado pela Fiocruz aponta que adultos infectados pela variante brasileira P.1 do coronavírus, identificada primeiro no Amazonas, têm uma carga viral dez vezes maior do que adultos infectados por outras cepas do vírus, o que contribui para que a variante se espalhe mais rápido. A informação é do portal Metro1 de Salvador.
A pesquisa ainda não foi revisada por outros cientistas nem publicada em revista, mas está disponível na plataforma Research Square que permite que artigos sejam debatidos por especialistas.
No estudo, foram analisados 250 códigos genéticos do coronavírus durante quase um ano. A amostragem cobriu o primeiro pico da doença, em abril, e o segundo, no final do ano passado e início de 2021.
Ainda segundo o estudo, o espalhamento da P.1 se deu por uma combinação de fatores relacionados ao próprio vírus e ao relaxamento do distanciamento social no Amazonas.