Imagem: EBC
O desmatamento do Cerrado no período de agosto de 2018 a julho de 2019 ficou 2,26% menor, na comparação com o período anterior, mas aumentou 15% dentro de unidades de conservação. O bioma corresponde a 24% do território nacional e abrange os estados da Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Paraná, Rondônia, São Paulo, Tocantins, e também o Distrito Federal e abriga 5% das espécies do mundo e o bioma é responsável por 40% da água no Brasil. Segundo Edegar Oliveira , diretor de conservação e restauração da WWF-Brasil, “ele é importante para o pantanal, para hidrelétricas e para o abastecimento humano”
Os dados são do Projeto de Monitoramento do Desmatamento Prodes do Cerrado, feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – Inpe, ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Eles são considerados a taxa oficial de desmatamento do bioma, divulgada uma vez por ano.
De acordo com o Prodes, foram devastados 6.483,4 km² no Cerrado
Os dados do Inpe mostram também que foram registrados 517,31 km² de desmatamento em unidades de conservação (UCs) no Cerrado. No ano passado, a taxa de desmatamento nas UCs foi de 449,7 Km² – ou seja, um aumento de 15%. Desde 2016, o Brasil não apresentava índices tão altos de desmatamento em UCs nesse bioma, que teve redução após o pico em 2015, e voltou a crescer em 2017 e 2018.
Segundo estes levantamentos, o Cerrado é uma das áreas naturais mais ameaçadas de todo o planeta. Segundo a WWF-Brasil, no ritmo de destruição dos últimos anos, o Cerrado caminha para um processo de extinção em massa sem precedentes na história da Terra.
Especialistas afirmam que o desmatamento nos últimos anos no Cerrado tem sido promovido principalmente por atores privados, produtores rurais e grupos empresariais – com destaque às chamadas companhias de terra.
Para o diretor executivo do WWF-Brasil, Mauricio Voivodic, a área já desmatada do bioma poderia ser utilizada para expandir o agronegócio, sem a necessidade de devastar mais regiões.
“O Cerrado vive uma tragédia silenciosa, pois continua a ser destruído por falta de políticas responsáveis. Temos hoje 23 milhões de hectares de áreas já abertas com alta aptidão agrícola para soja – cultura que representa mais de 80% da agricultura no bioma – há ainda outros 15 milhões de hectares já abertos e com potencial para a agricultura, somando 38 milhões de áreas já abertas. Toda essa área pode abrigar com sobras a expansão projetada pelo agronegócio na região ao longo das próximas décadas, tendo em vista que a agricultura hoje ocupa 22 milhões de hectares no Cerrado, 18 deles com soja”,
disse Maurício
.
Os dados do Inpe mostram também que foram registrados 517,31 km² de desmatamento em unidades de conservação (UCs) no Cerrado. No ano passado, a taxa de desmatamento nas UCs foi de 449,7 Km² – ou seja, um aumento de 15%
[infogram id=”9bb573b4-8208-4208-a684-50bfa7f4e4ff” prefix=”p62″ format=”interactive” title=”Copy: Column Chart”]
Com G1 | Congresso em Foco e Folha de S. Paulo
Toque Dez na Vaquejada de Formosa do Rio Preto está mais do que confirmada! A…
As doenças que mais matam na Bahia revelam uma triste realidade no estado. Em 2023,…
Uma mulher e o filho dela, apenas 6 anos, foram resgatados pela Polícia Militar após…
Você tem entre 16 e 26 anos e sonha em brilhar na maior festa de…
O Bahia avançou ao vencer o Nacional- URU na noite desta quarta-feira (9), no Estádio…
Júnior Marabá, prefeito de Luís Eduardo Magalhães, acabou no centro de uma disputa política que…
This website uses cookies.