Destruição causada pelo ciclone Chido em Mayotte. - Foto: Creative Commons
Mayotte, um arquipélago francês no Oceano Índico, enfrenta uma tragédia de proporções históricas após o ciclone Chido varrer uma região com ventos superiores a 200 km/h. Segundo François-Xavier Bieuville, prefeito e representante do presidente francês na ilha, “certamente serão várias centenas, talvez até milhares” de mortos. A declaração foi dada no domingo (15) em entrevista ao canal local Mayotte La 1ère.
O Ministério do Interior francês, questionado sobre o número exato de vítimas, admitiu a dificuldade de contabilizar as perdas, reforçando que é cedo para determinar a extensão total da tragédia. O impacto do ciclone levanta ainda preocupações sobre o acesso a alimentos, água potável e saneamento, agravando a já frágil situação humanitária na ilha.
De acordo com o serviço de meteorologia Meteo-France , o ciclone Chido é a tempestade mais forte que atingirá Mayotte em mais de nove décadas. A força dos ventos destruiu habitações improvisadas, prédios governamentais e até mesmo um hospital.
A situação é ainda mais delicada devido às tradições locais. Um funcionário do Ministério do Interior destacou que, em Mayotte, onde a maioria da população é muçulmana, os mortos são enterrados em até 24 horas, o que dificulta o registro oficial de vítimas.
Crise humanitária em um território vulnerável
A tragédia ocorre em um momento crítico para Mayotte, que já enfrentou graves desafios econômicos e sociais. Localizada a quase 8.000 km de Paris, a ilha é uma das regiões mais pobres da França. Além disso, e tem sido marcada por décadas de violência de gangues e avanços sociais.
A crise hídrica, agravada no início deste ano, já havia levado a protestos e contraídos na população. Com o impacto do ciclone Chido, as dificuldades deverão se intensificar, exigindo uma resposta rápida e coordenada das autoridades francesas para evitar um colapso humanitário ainda maior.
Em nota, O Itamarati disse que o “Brasil conclama as nações parceiras a redobrarem os esforços de adaptação aos impactos da mudança do clima, em reação à multiplicação de eventos naturais extremos”.
O governo brasileiro expressou condolências às famílias das vítimas e solidariedade ao povo de Mayotte e ao governo da França.
Com UOL e agências | Leia mais em Portal do Cerrado
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