Matéria veiculada no início da noite desta quinta-feira (12) no site UOL, diz que o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, desembargador Gesivaldo Brito, terá 24 horas para explicar ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) por que transferiu a posse de terra de mais de 300 terrenos para um único casal no interior da Bahia. O pedido é de ontem, mas só começa a valer a partir do momento em que Britto for notificado da decisão.
O CNJ apura a conduta do TJ-BA, que transferiu propriedades no município de Formosa do Rio Preto, no oeste da Bahia, para um casal que alega ser dono de uma área de mais 300 mil hectares — quase duas vezes a cidade de São Paulo. Em março, o CNJ anulou a decisão e determinou que as matrículas dos imóveis fossem restabelecidas. Mas isso até agora não foi feito — e o CNJ questiona o motivo da recusa.
Britto e outras duas juízas baianas são suspeitos de envolvimento em um esquema de manipulação e inserção de dados nos registros públicos de terrenos rurais na região.
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