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Com o plantio antecipado a partir de outubro, a safra de soja da Bahia deve iniciar a sua colheita nas próximas semanas, se intensificando em março e abril. Ainda em desenvolvimento, as plantas se favorecem do bom clima do estado em que, apesar de alguns dias de estiagem em dezembro, apresenta boa média de chuva.
“As lavouras estão muito boas, por mais que tenha acontecido um veranico, a Bahia está com um bom perfil de solo e as lavouras estão bem instaladas e com pouca incidência de doenças. Nós acreditamos que, se continuar chovendo normalmente nos próximos dias, praticamente não vamos ter quebra de safra em torno das médias históricas de 60 sacas por hectare e 5,7 milhões de toneladas. Está todo mundo satisfeito com as lavouras e bem esperançoso com as chuvas”, comenta Alan Juliani, presidente da Aprosoja BA.
A estimativa é que cerca de 30% da atual safra já tenha sido negociada de maneira antecipada e o restante, aguarda um melhor desenvolvimento do mercado e possíveis reajustes nos preços que, no momento, não remuneram o produtor de maneira adequada.
“O pessoal aguarda a definição da safra para começar a realizar mais negócios e ver se o preço reage com essas notícias de quebra de safra. Nesse patamar de preços ficam muito dependentes da produtividade, porque a Bahia tem um dos maiores custos de produção, e podemos ficar no vermelho”, pontua Juliani.