Nova York é o sexto – e mais recente – estado estadunidense a legalizar o procedimento de compostagem humana após a nova legislação ser sancionada pela governadora do Estado, Kathy Hochul, em 31 de dezembro de 2022. Outros estados que já permitem a redução orgânica natural são Washington, Oregon, Colorado, Califórnia e Vermont.
Compostagem humana pode economizar uma tonelada de carbono
A compostagem humana é realizada em instalações específicas, onde o corpo é alocado em um compartimento com matéria orgânica selecionada, como alfafa, lascas de madeira e palha de capim. Pela ação natural de micróbios, o corpo se decompõe ao longo de várias semanas.
Posteriormente, é realizado um processo de esterilização para eliminar quaisquer possibilidades de contaminação, e a família recebe o composto resultante. A nova “terra” pode ser usada conforme a vontade dos familiares ou o que foi declarado pelo próprio falecido antes de morrer, para o plantio de árvores, flores ou hortaliças, por exemplo.
Conforme informações de uma empresa norte-americana que oferece o serviço, a Recompose, o processo de compostagem humana pode poupar a emissão de até uma tonelada de carbono em relação ao enterro tradicional ou à cremação. Ademais, defensores do procedimento afirmam que a solução é ideal em cidades onde o espaço destinado aos cemitérios é limitado.
A compostagem humana também é realizada na Suécia. Ademais, no Reino Unido são realizados enterros em caixão biodegradável ou sem caixão. No Brasil, é possível optar pelo cemitério ecológico, como uma alternativa mais sustentável.
No Brasil, há diversos tipos de cemitérios disponíveis
O Brasil ainda não admite a compostagem de restos humanos, mas há uma série de opções para destinação do corpo após a morte, conforme a vontade e disponibilidade no plano funerário ou de assistência funeral. O cemitério horizontal continua o mais popular e antigo do país, onde os falecidos são enterrados lado a lado em túmulos e jazigos.
O cemitério vertical, por sua vez, surgiu da demanda por alternativas em locais onde falta espaço para sepultamentos, possibilitando que os familiares sejam sepultados verticalmente, um túmulo acima do outro.
O cemitério jardim tem uma proposta diferente, prezando a preservação de áreas verdes, ou seja, sem túmulos ou mausoléus, objetivando um local aberto, humano e mais confortável. Por fim, o cemitério ecológico é outra opção que prioriza o espaço natural e possibilita o plantio de árvores sobre o local onde a pessoa está enterrada, simbolizando uma nova vida.
Movimentação policial e presença do IML em Barreiras, na Bahia, levantam suspeitas sobre desaparecimento de…
YouTube fora do ar? Usuários relatam falha global nesta quarta (15)
Bahia x Vitória: tudo o que está em jogo no Ba-Vi desta quinta-feira (16) pela…
Uma troca de tiros durante uma operação da Polícia Civil em Água Branca, no Piauí,…
Polícia investiga possível contaminação em água após homem passar mal no interior de SP
Deputado Estadual Binho Galinha é suspenso do PRD após prisão na Bahia
This website uses cookies.