Delegada afirma que homicídio em boate em Barreiras foi praticado por policiais, diz site

O site Alô Alô Salomão, disse ontem em reportagem que a delegada titular da Divisão de Homicídios de Barreiras, Marineide Pires Paranhos, ter convicção de que policiais militares à paisana são os autores do homicídio do jovem Carlos Henrique Dias Souza, 21 anos, ocorrido no início da madrugada de quarta-feira (08), no interior de uma boate situada na cidade de Barreiras. As informações são do site Alô Alô Salomão.

“A gente já tá ouvindo os familiares da vítima, testemunhas do local, então é muito prematuro dizer como os fatos aconteceram, e qual motivação do crime. A vítima foi morta por disparo de arma de fogo efetuado por policiais militares, e isso é fato. Agora quem foram os policiais, quem realmente atirou contra a vítima, ainda não sabemos”, relatou à delegada ao site. Ainda segundo o site, ela destaca que pretende concluir o inquérito no prazo máximo de 30 dias.

Marineide esclarece que recebeu a ocorrência de homicídio proveniente do plantão noturno da delegacia do bairro Aratu, na manhã após o crime. Em seguida, foram realizados procedimentos de levantamento cadavérico, emissão de guias para perícias, investigações e diligências. Carlos Henrique foi alvejado com um tiro no peito e morreu ao dar entrada no Hospital do Oeste.

A DH está ouvindo familiares da vítima e testemunhas que estavam na boate. “A gente não tem nos autos, informações sobre a motivação. Os três policiais estariam na confusão, mas a gente ainda tem que certificar de quem realmente atirou contra a vítima, a autoria em relação aos disparos”, afirma.

As primeiras testemunhas dizem que o autor efetuou um disparo contra o irmão de Carlos, porém não o atingiu, e depois o lesionou fatalmente na região peitoral. “Mas ainda não sabemos que armas foram utilizadas, aí a gente vai se certificar quando recebermos o laudo pericial a respeito da perícia de local”. Também destacou que uma pessoa filmou a confusão na hora dos disparos, mas não foi possível visualizar quem portava a arma. “Dá para ver os disparos, mas só que, devido à aglomeração, não dá para ver nitidamente, quem realmente atirou. A gente vai mandar o material para a perícia e lá vai ser feito um melhoramento das imagens”.

Provas do crime

A polícia judiciária não tem informação de desavenças de Carlos Henrique com algum dos três policiais, mas ainda não interrogou todas as testemunhas. “As melhores provas que a gente tem a colher, são as testemunhais, são de pessoas que estavam no local e que vivenciaram os fatos, que realmente sabem o que aconteceu. Principalmente pessoas que estavam do lado da vítima, que estavam acompanhando a vítima. Então elas vão dizer quem atirou, vão fazer o reconhecimento e poderão falar sobre a motivação”.

Ainda segundo a titular da DH, posteriormente ocorrerá o interrogatório dos supostos autores, que serão intimados oportunamente.

Ainda ontem, a Polícia Militar emitiu uma nota.

Comentários (0)
Adicionar Comentário