Desafios da cacauicultura no Oeste da Bahia é tema de evento em Barreiras

A aposta de pesquisadores e produtores em introduzir o cultivo do cacau em áreas não tradicionais como o cerrado e semiárido está resultando em projetos inovadores, com a produção de mudas que carregam o DNA da fruticultura tropical brasileira. Para socializar as experiências nesta nova cultura e também, buscar o fortalecimento da cadeia produtiva na região Oeste, durante dois dias, produtores, pesquisadores e investidores estão reunidos em Barreiras, no evento Cacauicultura 4.0, aberto nesta quinta-feira (20).

A diversificação de culturas no Oeste da Bahia foi lembrada tanto pelo presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras, Davi Schimidt, quanto pelo diretor-geral da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Oziel Oliveira. Ambos ressaltaram que a produção do cacau pode ser comparada a introdução da soja, na década de 70, uma experiência que pode estar sendo repetida agora. “Acreditamos que o Oeste produzirá um cacau de alta qualidade e com tecnologia certificada para atender a exigente demanda dos mercados nacional e internacional. A cultura pode ser a soja dos próximos 20 ou 30 anos”, disse Schimidt.

Programação –  O evento Cacauicultura 4.0 – Desafios e oportunidades da produção de cacau em áreas não tradicionais está sendo realizado no Centro Cultural Rivelino Silva de Carvalho até a sexta-feira (21). A programação é composta por palestras técnicas, casos de sucesso e visitas de campo. O objetivo é discutir os desafios da nova cadeia e promover a união e a visão estratégica de futuro da cacauicultura, gerando desenvolvimento e sustentabilidade para o cacau brasileiro.

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