A desigualdade da renda dos trabalhadores brasileiros, continuou crescendo nos primeiros meses de 2019 e atingiu seu maior nível em sete anos, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) divulgado com exclusividade hoje (20) pelo jornal Valor Econômico.
O índice de Gini do rendimento domiciliar per capita do trabalho, que mede a desigualdade em uma escala de zero a um, sendo zero a igualdade perfeita, subiu de 0,625 no quarto trimestre do ano passado para 0,627 no primeiro trimestre deste ano. Foi o décimo sétimo aumento trimestral seguido do indicador.
Os cálculos se baseiam nos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, divulgada na semana passada.
O que é o índice de Geni¹ ?
O Índice de Gini, criado pelo matemático italiano Conrado Gini, é um instrumento para medir o grau de concentração de renda em determinado grupo.Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de zero a um (alguns apresentam de zero a cem). O valor zero representa a situação de igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda. O valor um (ou cem) está no extremo oposto, isto é, uma só pessoa detém toda a riqueza. Na prática, o Índice de Gini costuma comparar os 20% mais pobres com os 20% mais ricos. No Relatório de Desenvolvimento Humano 2004, elaborado pelo Pnud, o Brasil aparece com Índice de 0,591, quase no final da lista de 127 países. Apenas sete nações apresentam maior concentração de renda.
¹ Fonte: Ipeia
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