Os jornalistas André Cáceres e Antonio Gonçalves Filho, do jornal O Estado de S. Paulo, listou o livro do Formosense (rio-pretano) Eromar Bonfim entre os essenciais para compor sua sua estante. O Caderno de Cultura do jornal paulistano, seleciona na última edição de cada mês os lançamentos recentes de autores nacionais e internacionais para incluir na sua leitura obrigatória. Diz a Coluna:
O Lingua – Eromar Bonfim (Ateliê)
Autor do romance O Olho da Rua (Nankin Editorial), o escritor Eromar Bonfim lança pela Ateliê o desconcertante O Língua, romance sobre um mameluco, filho de um fazendeiro e uma índia, que após uma jornada nômade com a mãe, é cooptado para lutar contra o próprio povo, numa referência ao processo caimita na formação na sociedade brasileira. A história é contada por quatro narradores-personagens: um índio cariri, um cafuzo, um índio anaió e a mãe do protagonista. Para escrever o romance, Bonfim, formado em Letras pela USP, fez longa pesquisa sobre tribos indígenas do Nordeste, associando história e invenção literária.
Os outros livros recomendados são: Iniciação à Estética de Ariano Suassuna lançado pela Nova Fronteira; Os Fantasmas Inquilinos de Daniel Jonas (Todavia); O Império dos Sentidos do sociólogo e historiador francês, François Dosse (Unesp);
Quiet – Linn Ulmann (VW Norton and Company) da filha do cineasta Ingmar Bergman e da atriz Liv Ullman, Linn Ullman; Anton Reiser – Karl Philipp Mortitz (Carambaia); Reflexão como Resistência – Uma Homenagem a Alfredo Bosi, pela Companhia das Letras, livro organizado por Augusto Massi, Marcus Mazzari, Murilo Marcondes de Moura e Erwin Torralbo Gimenez.
Guerracivilândia em Mau Declínio do americano George Saunders lançado pela editora lusitana Antígona. E ainda O Relatório de Brodec de Manu Larcenet pela Pipoca e Nanquim; Escritos Ficcionais de Karl Marx lançado pela Boitempo.