No dia 5 de setembro, comemora-se um dos maiores biomas brasileiros, a Amazônia. A data surgiu como uma forma de chamar a atenção para esse bioma e a data foi escolhida para homenagear a criação da Província do Amazonas por D. Pedro II em 1850.
No Brasil, que responde por 61,9% do território amazônico, a área coberta por vegetação florestal nativa caiu de 442 milhões de hectares para 382 milhões de hectares entre 1985 e 2021, uma perda de 60 milhões de hectares, ou 82% do total perdido no período no bioma como um todo. A área de vegetação nativa do bioma amazônico brasileiro é de 79% em 2021, a mais baixa entre todos os países amazônicos.
A The Nature Conservancy (TNC) organização não-governamental de conservação ambiental com atuação há 35 anos no Brasil tem o bioma amazônico como um dos principais focos de trabalho. Um dos projetos desenvolvidos pela TNC Brasil na região é o Cacau Floresta, que este ano completou 10 anos de atuação. O foco do projeto é a engajar pequenos produtores na restauração da Amazônia.
“Um modelo econômico na Amazônia, pautado pela valorização dos atributos naturais e sociais da região, pode gerar inúmeras oportunidades e empregos inclusivos. Esse formato tornará a Amazônia a grande catalisadora da descarbonização de toda a economia brasileira”, enfatiza Vininha F. Carvalho, economista e editora da Revista Ecotour News & Negócios.
Um dos fatores que determinam a importância das florestas para o futuro é a regulação climática, já que existe uma influência direta das florestas sobre o ambiente e o clima, principalmente em relação à temperatura e à umidade. Na Amazônia, o potencial ganho de escala da bioeconomia acabará assumindo uma incidência sobre a segurança climática do mundo, salienta Bruno Gomes, sociólogo pela Sorbonne e mestre em geopolítica, sócio fundador e coordenador institucional da Humana, agência especializada em desenvolvimento territorial e sustentabilidade.
Manter a floresta em pé e descarbonizar a economia é a grande oportunidade para o desenvolvimento econômico e social da Amazônia e do Brasil. Um modelo econômico que gere crescimento e empregos para a região, reduza desigualdades e valorize as culturas tradicionais sem desmatar é a melhor maneira de colocar isso em prática. É o que comprova o relatório Nova Economia da Amazônia (NEA-BR), elaborado pelo WRI Brasil e pela The New Climate Economy, em parceria com mais de 75 pesquisadores e organizações de diversas regiões do país.
Um estudo publicado pela revista Científica Nature, em novembro de 2021, analisou 293 cidades na Europa e mostrou que as cidades arborizadas são em média até 12°C mais frias do que os espaços urbanos sem árvores.
“A Amazônia é fundamental para a biodiversidade e o equilíbrio climático do planeta. É preciso para alinhar os esforços entre os governos e a sociedade civil para proteger esse ecossistema vital e desenvolver novas economias que protejam tanto a população amazônica quanto a natureza”, Juan Bello, Diretor Regional do PNUMA.
Brasil e Estados Unidos poderão firmar uma parceria na área espacial para aperfeiçoar as tecnologias de monitoramento da Amazônia. O assunto foi discutido na terça-feira (25/7/2023) durante reunião entre a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e o administrador da Nasa, Bill Nelson, no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP). O diretor do Inpe, Clezio Nardin, e o presidente da Agência Espacial Brasileira, Marco Antonio Chamon.
“Hoje, o monitoramento da Amazônia é feito pelos satélites de sensoriamento remoto CBERS e Amazonia-1, que é totalmente brasileiro. Mas uma nova tecnologia em desenvolvimento pelo Inpe, o Radar de Abertura Sintética (SAR), vai permitir a geração de dados em qualquer condição climática e através de nuvens, o que é fundamental na região amazônica. Já a tecnologia espacial desenvolvida pela Nasa ultrapassa a copa das árvores”, relata Vininha F. Carvalho.
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