O escritor brasileiro Paulo Coelho divulgou, por meio do Twitter, uma doação R$ 1 milhão de Reais, às Obras Sociais Irmã Dulce (OSID). Em post, o escritor criticou políticos que, segundo ele, vão usar dinheiro público para representar o Brasil durante a cerimônia de canonização, no dia 13 de outubro, no Vaticano.
“Ontem doei R$ 1.000.000,00 a quem me deu de comer (recibo abaixo). Hoje vejo que 35 políticos vão gastar dinheiro do contribuinte c/ passagens + USD 478 (R$ 1,9 mil) por dia, “representando o Brasil”. Não! Doem o dinheiro para as obras da Santa dos Pobres!”, disse o escritor em post no Twitter.
“Só divulguei por causa da corja que está indo com dinheiro público para ‘representar o Brasil'”, disse ainda em outro post.
O jornalista Fernando Morais, retrata no livro O Mago, biografia de escritor, que em 1967, os pais de Paulo Coelho, à época com 19 anos, internaram o filho em um hospital psiquiátrico. “Eu era um rebelde que não obedecia a ninguém”, relembra o escritor no livro.
Ele fugiu do hospital com a roupa do corpo e chegou a Salvador de carona. Sem dinheiro e sem ter o que comer, dormindo na rua, que ele foi ao encontro da Santa Irmã Dulce.
No livro Irmã Dulce, a Santa dos Pobres (Editora Planeta – 2019), do jornalista Graciliano Rocha, que foi lançado no mês passado, traz declaração sobre o episódio narrado pelo escritor.
“Eu estava literalmente passando fome há dias, doente, perdido em Salvador. Tinha fugido de um sanatório psiquiátrico onde fora internado por meus pais. Vaguei sem rumo pelas ruas da cidade sem um centavo no bolso, até que alguém me disse que havia uma freira que poderia me ajudar. Fui a pé até a casa da freira. Juntei-me às muitas pessoas que estavam ali em busca de socorro, chegou minha vez, e de repente estava frente a frente com ela. Perguntou o que eu queria – e a resposta foi simples: “Não aguento mais, quero voltar para casa e não tenho como”.
Ela não fez mais perguntas. Pegou um papel em sua mesa, escreveu “vale um bilhete de ônibus até o Rio”, assinou, e pediu que fosse à rodoviária com ele e mostrasse a qualquer motorista. Achei uma loucura, mas resolvi arriscar. O primeiro motorista que leu o que estava escrito no papel mandou que eu embarcasse. Isso era o poder daquela freira: uma autoridade moral que ninguém ousava desafiar”, afirmou Coelho, em trecho exclusivo para o livro ‘Irmã Dulce, a santa dos pobres’.
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Atualizado às 17h52 de 13 de agosto de 2025
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