São Paulo (SP) | Folhapress
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta (26) mais uma fase da Operação Zelotes, que mira um suposto esquema de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo ex-conselheiros do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) -espécie de tribunal que avalia recursos a autuações da Receita Federal.
O economista Roberto Gianetti da Fonseca, ligado ao PSDB, é um dos investigados. Ele é suspeito de receber pagamentos para ajudar a siderúrgica Paranapanema a se livrar de débitos de R$ 900 milhões, aplicados pelo Fisco, no Carf, em 2014.
A Kaduna, uma das empresas do economista, é alvo de busca e apreensão. A empresa recebeu recursos da Paranapanema. A suspeita dos investigadores é de que o dinheiro tenha sido usado para obter decisão no Carf de forma ilícita.
Gianetti foi um dos cotados para coordenar o programa de governo do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB-SP), mas sua entrada na equipe de campanha não se concretizou. Ele também foi secretário-executivo da Câmara de Comércio Exterior no governo do tucano Fernando Henrique Cardoso.
Nesta fase da Zelotes, são investigadas oito pessoas e duas empresas. Também está no foco das apurações o ex-secretário de Comércio Exterior Daniel Godinho, que exerceu o cargo no governo de Dilma Rousseff.
As investigações foram feitas pelo MPF (Ministério Público Federal), em parceria com a Receita Federal e a Corregedoria do Ministério da Fazenda.
A reportagem não conseguiu contato com a Paranapanema, Gianetti e Godinho.
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