Egito vai receber algodão produzido do Oeste baiano

O algodão produzido no Oeste da Bahia, considerado o maior polo produtor do insumo agrícola do estado, é exportado pela primeira vez para o Egito – famoso, entre outras coisas, pelo melhor algodão do mundo. A operação acontece nesta quinta-feira, dia 29, pelo terminal de contêineres do Porto de Salvador, o Tecon Salvador. Conforme o Correio, com o embarque de 2.500 fardos da pluma do algodão, o equivalente a mais de 500 toneladas do produto. 

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A carga recepcionada no Centro Logístico da Wilson Sons depois de sair das fazendas do Oeste baiano, passa pelo processo de estufagem em 22 contêineres. Depois levada ao Tecon Salvador, de onde seguirá viagem até o Porto de Port Said West, no continente africano. A carga levará aproximadamente três semanas para completar o percurso. 

O algodão produzido na Bahia e em outras regiões do complexo Matopiba, é exportado via Tecon para a Ásia e a Eurásia. Paquistão, Bangladesh, China, Indonésia e Vietnã e a Turquia,  atuais principais mercados importadores do produto brasileiro.

Certificação

O atendimento a este setor exige uma certificação, que o centro logístico de atendimento ao Tecon Salvadorrecebeu em 2023. “O selo socioambiental faz parte do Programa Algodão Brasileiro Responsável para Terminais Retroportuários (ABR-Log), emitido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e pela Associação Nacional dos Exportadores (Anea), chancelando a qualidade da preparação do algodão para a exportação por meio de um processo chamado estufagem, que se constitui na acomodação da carga dentro dos contêineres, sem avarias e livre de contaminação”, explica Guilherme Dutra, diretor comercial do terminal de contêineres baiano.

O Centro Logístico da Wilson Sons fica a apenas 15km do Porto de Salvador e opera como Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex). No local, o exportador conta com serviços especiais de manuseio e armazenagem de acordo com a necessidade logística de cada produto recebido, incluindo o desembaraço aduaneiro, realizado por meio de conferência remota por parte da autoridade competente, oferecendo agilidade e segurança para as indústrias.

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